• Alunas do Cefet/RJ Petrópolis desenvolvem plataforma educacional na área de cibersegurança

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  • 27/fev 15:33
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis

    Três alunas do curso de Engenharia da Computação do Cefet/RJ Petrópolis estão participando de um grupo de trabalho do programa do governo federal Hackers do Bem. O projeto – do qual fazem parte Bianca Guarizi, Isabela Maíra Alves e Julia Fernandez e Souza, sob a orientação do professor Dalbert Mascarenhas – foi um dos selecionados pelo programa, considerado a maior iniciativa de capacitação gratuita em cibersegurança do Brasil.

    Intitulado “GT-EXSS: um Emulador educativo de ataques de Cross-Site Scripting (XSS)”, o grupo é uma parceria do Cefet/RJ com a UFF e a UERJ. Além do professor Dalbert e das três alunas do Cefet, fazem parte do GT-EXSS os docentes Igor Moraes, coordenador do GT (UFF), Marcelo Rubinstein e Ian Vilar Bastos (UERJ).

    O grupo vem desenvolvendo uma plataforma de ensino que busca instruir estudantes da área de segurança da informação sobre os ataques XSS e como identificá-los e preveni-los. Os XSS são ataques que injetam scripts maliciosos no conteúdo de um site, comprometendo as interações que os usuários têm com esse ambiente web.

    Isabela (à esquerda), Dalbert, Julia e Bianca

    “O nosso GT envolve toda uma instrução educacional sobre o que é esse tipo de ataque, além de didaticamente ensiná-lo a identificar nos laboratórios dispostos dentro da máquina virtual. Também estamos trabalhando no conteúdo que explica porque esse tipo de ataque ocorre e quais são as boas práticas de código seguro para evitá-lo. O aluno terá o acesso completo à máquina virtual para fazer os devidos testes e à interface gráfica, que será uma plataforma educacional”, explicou a estudante do 7º período Isabela Maíra Alves.

    A máquina virtual que vem sendo desenvolvida busca propiciar um ambiente livre para que o aluno possa testar de forma aprofundada o ataque XSS sem ocasionar nenhum tipo de dano à máquina real. Além disso, Isabela contou que vem trabalhando na gamificação do treinamento para torná-lo mais atraente para os estudantes.
    A aluna destacou ainda como a atuação no GT tem contribuído para o seu desenvolvimento pessoal e acadêmico, tanto pelo trabalho que vem sendo realizado em equipe quanto pela finalidade do projeto.

    “Eu acredito que ensinando sobre segurança da informação estamos protegendo a vida de muitas pessoas”, enfatizou.

    Sobre o Hackers do Bem

    O programa Hackers do Bem visa capacitar 30 mil profissionais para atuar em cibersegurança no país. Com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), dentro do PPI (Programa Prioritário em Informática) da Softex, a iniciativa é executada pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) em parceria com o Senai-SP.

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