Aluguel de terreno para estacionar ônibus escolares é rescindido
Lembra que em agosto a gente dedurou aqui que a prefeitura alugou um terreno em Itaipava por R$ 15 mil ao mês – o que daria R$ 720 mil por quatro anos – para estacionar os ônibus escolares da Educação? Foi nos idos da gestão interina de Hingo Hammes com Márcia Palma como titular da pasta. Depois que tornamos público foi aquela falação e ficaram de rescindir o contrato de aluguel do terreno, que fica em Itaipava.
Pagamos este tempo todo?
Mas, engraçado que essa rescisão amigável só se deu dia 22 de fevereiro e só agora foi publicada oficialmente. E aí ficamos com uma dúvida cruel: a gente (porque sai do nosso bolso) pagou sete meses de estacionamento tendo 150 mil metros de Parque de Exposição livre? Porque se só entregou a chave em fevereiro, pelo Código Civil, o vínculo existiu até então…
Cara de parede
É sério mesmo que a CPTrans, na quarta-feira, na hora da passeata dos rodoviários, anunciou que… tava pintando umas faixas de pedestres em Corrêas? É como se a empresa que organiza trânsito e transporte não tivesse nada a ver com isso, tipo: ‘vocês que se entendam. A gente vai ficar aqui pintando umas faixinhas e fazendo cara de parede’.
Eu, hein!
Caso a diretoria da CPTrans não saiba, o transporte público é de responsabilidade da prefeitura. Hoje temos empresas permissionárias. E quando o transporte por algum motivo deixa de ser realizado é a prefeitura que tem que tomar uma providência. Não apenas ficar assistindo. Esperamos ter ajudado.
Remake
Até quando não tem nada a ver com isso, Petrópolis tá citada no rolo. Agora são as viagens da capital para cá, onde tem uma casa de veraneio, do governador Claudio Castro. Viagens de helicóptero que seriam custeadas pelo Estado, um reboot do caso Cabral e família, incluindo o cachorro Juquinha, que usavam a aeronave para passeios particulares.
Furando a fila
Um Partisans, regressando de viagem, ficou besta com o pedido de cassação de Bomtempo: “pela ordem os eleitos para o legislativo petropolitano que fizeram toda a sua campanha em cima do ‘vou cassar o Dudu’, não deveriam antes ter cassado o vereador?”.
Ué?
Falando nisso, porque a Câmara de Vereadores não aproveita e vota as contas de 2016 de Rubens Bomtempo, as que foram rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado?
Ainda a cassação
Longe de a gente se meter na vida dos nossos políticos, mas quando se lança um pedido de cassação é preciso ver se juridicamente se o negócio está mesmo bem fundamentado. Esse recente, focando em Bomtempo, era só um rascunho, né? Aí, não passaram a limpo. E olha que tinha assunto de sobra. Parece que tanto Hingo Hammes quanto Fred Procópio foram avisados, mas bateram o pé de dar prosseguimento – porque ninguém tem dúvidas que eles estavam articulando, né? Mas, eles insistiram. E deu no que deu.
Desnecessário
Mas, há quem diga que o pedido de cassação só foi apresentado para desestabilizar o palanque de Lula e Freixo em Petrópolis. Atacando Bomtempo e o PSB, a direita conseguiria evitar que a candidatura de esquerda de Lula e Freixo decolasse aqui na cidade, assim como a do vice, Paulo Mustrangi. Mas, gente… depois das chuvas e com a atuação do governo local não precisava nem de um pedido de cassação.
Arrependido
E o caso de arrependimento mais recente e mais ruidoso é do vereador Marcelo Lessa que desembarcou – fazendo vídeo esculachando e tudo – das trincheiras de Rubens Bomtempo. Agora é oposição e parece que foi ter uma conversinha com Bernardo Rossi.
UTI afetada
Engraçado que algumas coisas só aparecem mesmo depois. As chuvas de fevereiro, além de terem interditado a UPA Centro, também afetaram a UTI do Hospital Nelson de Sá Earp. Só agora a prefeitura contratou empresa para reparar os dados no telhado da unidade.
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