• Alimentação e bebidas foram os grupos com as maiores variações de preços

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  • 25/01/2016 09:03

    A prévia do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) em 2016 teve variação de 0,92% em janeiro, segundo divulgação feita pela Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na sexta-feira, dia 22. O grupo alimentação e bebidas foi o que apresentou a maior inflação no primeiro indicador deste ano, ao variar 1,67%.A oscilação de preços, no entanto, desacelerou em relação a dezembro, quando estava em 2,02%. Para os consumidores, a dona de casa não precisa das estatísticas dos instituto de pesquisa para saber que o preço dos alimentos está alto e que fica cada vez mais caro. Esse foi o comentário feito por Verônica Pereira, moradora do Alto da Serra, afirmando que a cada mês o seu poder de compra fica menor, pois paga mais caro e leva menos produtos para casa. Para especialistas há dois problemas neste início do ano no que diz respeito aos alimentos: um é que os produtos industrializados estão mais caros em função da matéria prima, do custo com transporte e impostos e outro problema é a constante chuva em regiões de produção, o que vem fazendo com que o preço de produtos como batata, tomate, cebola, cenoura e mesmo as hortaliças fiquem mais caros. O Índice de Preços ao Consumidor Semanal da cidade do Rio de Janeiro (IPC-S/Rio de Janeiro), segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/ FGV), registrou variação de 1,77%, na apuração realizada na segunda semana de janeiro de 2016. Este índice afeta Petrópolis, pois a mercadoria industrializada vem da capital para as redes de supermercados com loja na cidade O resultado foi 0,36 ponto percentual (p.p.) superior ao divulgado na primeira semana de janeiro, que foi de 1,41%. Sete das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram aceleração em suas taxas de variação, entre as quais se destacamos grupos: Educação, Leitura e Recreação e Comunicação, cujas taxas passaram de 1,98% para 3,27%, e de 0,53%para 1,54%, respectivamente. A análise desse resultado mostra que as pressões acima da variação média foram exercidas pelos grupos: Alimentação; 3,33%, Educação, Leitura e Recreação; 3,27% e Transportes; 2,31%. Mostra também que se situaram em nível abaixo da variação média os grupos: Comunicação; 1,54%, Despesas Diversas; 1,03%, Saúde e Cuidados Pessoais; 0,76%, Habitação; 0,54% e Vestuário; -0,61%. Em dezembro do ano passado, segundo IBGE, o IPCA15 teve variação de 1,18%, o maior resultado para meses de dezembro desde 2002. Em janeiro de 2015, a prévia da inflação ficou em 0,89%. Com o resultado, a taxa acumulada em 12 meses ficou em 10,74%. De janeiro a dezembro de 2015, a prévia acumulou uma variação de 10,71%. O indicador é chamado IPCA-15 porque mede a variação de preços entre os dias 15 do mês anterior e do mês de referência. O movimento de desaceleração da alta de preços também ocorreu na habitação (de 0,69% para 0,57%), nos artigos de residência (de 0,60% para 0,48%), no vestuário ( de 0,73% para 0,49%), nos transportes (1,76% para 0,87%), educação (0,32% para 0,28%) e comunicação (0,87% para 0,11%). A inflação registrou alta apenas nos grupos saúde e cuidados pessoais, de 0,61% para 0,66%, e despesas pessoais, de 0,56% para 1%. O aumento das tarifas de ônibus urbanos em algumas capitais brasileiras, como São Paulo e Salvador, puxou para cima a inflação sobre o grupo transportes. A variação para os transportes públicos foi de 1,12%, acima dos 0,87% registrados no grupo. Para os ônibus urbanos, a taxa foi de 1,92%. Táxis (1,47%) e ônibus intermunicipais (2,65%) também ficaram acima do índice geral do grupo. Os combustíveis foram o componente de maior impacto no índice, com uma inflação de 1,26%. Pesou para que o índice desacelerasse a queda da inflação para as passagens aéreas, que saíram de uma alta de 36,54% em dezembro para uma queda de 5,79% em janeiro. Entre as despesas pessoais, as maiores variações na inflação vieram de excursão (7,07%), manicure, (2,17%) e cigarro (1,51%). Com a divulgação do IPCA-15 de janeiro, a região de Curitiba é a que mais acumula alta de preços, com 12,27% de inflação em 12 meses. Apesar disso, a capital paranaense teve desaceleração entre dezembro e janeiro – o índice de 1,29% caiu para 0,53%.

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