• Alcaraz elogia nova geração, mas não vê outra rivalidade como a de Djokovic, Nadal e Federer

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  • 03/mar 21:27
    Por Estadão

    Com o fim de uma era dominada por três dos grandes tenistas da história – Novak Djokovic, Rafael Nadal e Roger Federer -, novas estrelas como Jannik Sinner, 23 anos, e Carlos Alcaraz, 21, devem disputar espaço com outros jovens ascendentes, como o brasileiro João Fonseca, 18, e o norte-americano Learner Tien, 19.

    Alcaraz, que poderá igualar já neste ano o tricampeonato só conquistado por Djokovic e Federer no ATP 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos, a partir desta quarta-feira, não acredita que possa existir novamente uma rivalidade no tênis como a do “Big 3”.

    “Há muitos jogadores, inclusive jovens, capazes de ganhar Grand Slams, de derrotar os melhores, mas chegando ao ponto daquela rivalidade entre Rafa, Federer e Djokovic, a verdade é que isso vai ser praticamente impossível de se repetir. Terei minhas batalhas com grandes jogadores, mas uma rivalidade como a deles será praticamente impossível”, afirmou o espanhol em entrevista ao diário El Nuevo Día, de Porto Rico. “É complicado. Eles elevaram o nível do tênis e o que pode ser feito a um nível estratosférico.”

    Com quatro conquistas de Grand Slams em apenas três anos, o atual número 3 do mundo – que chegou ao topo do ranking da ATP com apenas 19 anos – acredita que o trio produziu um tênis diferente dos antecessores e que a modalidade continuará evoluindo com a nova geração.

    “A era de (John) McEnroe e todos aqueles jogadores foi muito diferente daquela de Federer, Rafa e Djokovic. E o nosso palco, o nosso momento vai ser diferente do que eles tiveram. O tênis está mudando, os torneios, a velocidade das bolas, tudo muda. E temos que mudar conforme o tênis evolui. Acho que Rafa, Federer e Djokovic nos acostumaram de certa forma, mas o tênis continuará evoluindo e nós evoluiremos”, disse Alcaraz, satisfeito por ter conhecido e até enfrentado seus ídolos.

    “O Federer conheci muito menos. Estive com o Rafa em seus últimos anos e ainda jogo com Djokovic. Mas é um orgulho, eles são três dos melhores da história do nosso esporte. Ter coincidido, mesmo que brevemente, com alguns, e com outros mais, tem sido incrível para mim. O Rafa tem sido meu ídolo e os outros dois, sinto muito respeito pelo que eles fizeram, e muita admiração”, comentou.

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