• Alana Maldonado e Thiego Marques chegam favoritos no Mundial de judô paralímpico

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  • 07/11/2022 20:20
    Por Estadão

    O Mundial de Judô paralímpico começa nesta terça-feira, em Baku, no Azerbaijão, com dois atletas empolgados e favoritos para trazer o ouro ao Brasil. Líderes do ranking em suas categorias, Alana Maldonado e Thiego Marques esbanjam confiança em fazer bonito na última competição importante do ano.

    “Este Mundial será a competição mais forte do ano, mas eu me sinto totalmente pronta para conquistar o bicampeonato mundial. Sinto-me forte e preparada. Claro que existe uma pressão extra, mas levo isso pelo lado positivo”, afirmou Alana, da categoria 70 kg J2 (atletas que tenham percepção de vulto ou definição de imagem).

    O Mundial de Baku será a primeira grande competição da judoca desde os Jogos Paralímpicos de Tóquio, quando se tornou a primeira brasileira a conquistar a medalha de ouro. Alana lidera o ranking mundial da IBSA ao lado da cubana Dalidaivis Rodriguez Clark, com 210 pontos.

    Thiego Marques é da categoria 60 kg J2 e também não esconde as elevadas expectativas. “Acredito que estou na minha melhor forma e espero sair de Baku com a medalha de ouro. Graças aos ótimos resultados que consegui este ano em competições na Turquia, São Paulo e no Casaquistão, sou líder na minha categoria”, enfatizou. “Então, já chegarei com todo mundo prestando atenção em mim. Como sou o melhor do mundo hoje, quero me manter assim e sair campeão”, prosseguiu o líder do ranking, com 420 pontos.

    O Mundial será a primeira competição do ciclo para Paris 2024 com mudanças nas classificações oftalmológicas e nas categorias de peso do judô paralímpico. Cego total só lutará contra outro atleta da mesma condição (J1), enquanto judocas com percepção de vulto ou definição de imagem lutarão em outra categoria (J2).

    Para Alana e Thiego, isso não será uma dificuldade a mais. “Somente lá teremos conhecimento de quais atletas participarão deste ciclo, especialmente após as mudanças de peso”, ponderou Alana. “Não apresenta necessariamente uma dificuldade, mas sim um desafio. Será um campeonato onde todos os países terão representantes, com um ou dois atletas em cada categoria, então todas as chaves estarão lotadas. Ter a categoria mais lotada será um desafio ainda maior”, concluiu Thiego.

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