• Ainda faltam muitos ajustes

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  • 08/04/2018 12:00

    A plataforma da Globo na internet noticiou esta semana que já temos em Petrópolis mais de 300 lojas, na Rua Tereza, fechadas e disponíveis para aluguel e/ou compra. Que por conta da crise que se abateu no comércio, em geral, comerciantes optaram por fechar suas portas e demitir funcionários, que o número de vagas fechadas no comércio foi superior ao de vagas abertas. Com esta situação posta, temos que nos perguntar: qual será o futuro da Rua Tereza? Um comércio que vem sofrendo com os feirões da Baixada, com as compras pela internet, com o encolhimento da economia local, terá uma válvula de escape, uma saída de recuperação? Penso que estamos chegando a um patamar desalentador para este comércio, que já foi o maior shopping a céu aberto do estado. Tenhamos presentes que isto está a merecer uma reflexão por parte de nossas autoridades municipais e uma busca conjunta por soluções, posto que não podemos esquecer que a prometida revitalização da rua não saiu do papel.

    Outra questão da máxima relevância e que está se tornando premente de ser dado um basta, é com relação aos terminais de ônibus: Centro, Itamarati, Corrêas e Itaipava; estes estão sofrendo com o descaso e com vandalismo na forma de pichações nas paredes, banheiros sem condição de funcionamento, bebedouros que não funcionam, brigas de jovens, uma total falta de segurança e inumeros moradores de rua, que lá estão a fazer sua morada. Para culminar, nesta semana, tivemos o arrombamento de um caixa eletrônico de passagens. A população se pergunta se existem projetos por parte da CPTrans para acabar com esta situação ou se a companhia está somente a se preocupar com testes de trânsito, que tem se mostrado inócuos e desnecessários. A somar-se a isto, a falta de fiscalização da Companhia nos ônibus que circulam em péssimo estado de conservação, aliada ao não cumprimento de horários. Com a palavra as autoridades responsáveis.

    Domingo dia 8 de abril completará exatos 5 meses de aniversário da cratera na BR-040, sem qualquer solução; 55 moradias interditadas e uma escola municipal; e sabemos que só no feriadão de Páscoa, a Concer faturou 2,4 milhões de reais com o pedágio. Enquanto não surge uma alternativa, a Concer concede aos moradores um aluguel social de mil reais, como se isto bastasse e como se fosse só esta sua obrigação. As autoridades municipais precisam tomar uma atitude séria com relação a isto, já que a não liberação das interdições está sendo uma queda de braço entre a Concer e a Defesa Civil do município, no tocante aos laudos. A quem assiste a razão? Provavelmente a nenhum dos dois, pois cinco meses é um tempo bem elástico para a solução deste problema.

    O depósito de carros e motos no Morin, foi alvo de ladrões, esta semana, e para aqueles que alegam não haver responsabilidade do governo municipal, digo, a prefeitura é sim responsável pelos veículos recolhidos, já que o serviço foi entregue a particulares, por intermédio de uma empresa chamada Rodando Legal, via de um contrato lesivo aos interesses dos Petropolitanos. 

     Apesar dos esforços, os problemas da falta de iluminação pública e os buracos nas ruas ainda se fazem presentes em um número muito alto; esperamos que mais e mais sejam corrigidos estes incômodos que enfeiam nossa Cidade e deixam a desejar em matéria de segurança seus moradores. 

    Por fim, a ideia de transformar em praça publica o terreno onde era o Supermercado Extra na Rua Paulo Barbosa, não a vejo com bons olhos. Perder mais um comércio forte em local de acesso de grande público e substituir este local por área de lazer, enxergo como mais um tiro no pé. A propósito: e a revitalização da Paulo Barbosa  de que ninguém mais fala?

     Temos sim, alguns ajustes que necessitam ser feitos em nossa Cidade para que a administração realmente mostre a que veio.

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