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  • 16/08/2017 12:25

    Atrevo-me e o verbo é exatamente este, uma vez que, após a publicação de excepcionais crônicas advindas de importantes personalidades da vida cultural de nossa terra, a propósito da comemoração dos noventa e cinco anos de fundação da Associação Petropolitana de Ciências e Letras, mais tarde, simplesmente, Associação de Ciências e Letras, atual Academia Petropolitana de Letras, a voltar a traçar, ainda, algumas modestas considerações com tal finalidade.

    Assim é que perdoem os meus antecessores pela intromissão, que julgo esteja a fazer, a respeito do tema, ao que tudo leva a crer, já tivesse esgotado.

    Entretanto, quedei-me equivocado porquanto assuntos relacionados à Academia e seus membros, gozam de vida eterna, uma vez que não é, por mera coincidência, que se congregam nesse Sodalício, tantos homens e mulheres ilustres, a não ser com o objetivo primordial de preservar as tradições culturais de nossa cidade.

    Desta forma, peço vênia para juntar-me às homenagens já feitas ao eminente professor, historiador e acadêmico Joaquim Eloy Duarte dos Santos, cujo pai, para imenso orgulho do palestrante, foi um dos fundadores da Arcádia Petropolitana, juntamente com outras personalidades do maior destaque cultural, aliás, como bem lembrado pelo professor Joaquim Eloy ao ensejo das palavras que fez proferir.

    O mestre palestrante, inspirado como sempre, homem de cultura inegável, profundo conhecedor da história de nossa terra e dos passos dados pela Academia, brindou os presentes, por mais de sessenta minutos, revelando fatos e acontecimentos ocorridos no passado, desconhecendo, contudo, que a totalidade dos presentes, certamente, se encontravam ávidos por ouvi-lo ainda, mais e mais, ante a tantos ensinamentos que foram transmitidos, além de curiosidades reveladas e que fizeram aguçar a atenção dos assistentes.

    Gostaria, entretanto, voltando ao passado, como fez de modo lapidar o professor Eloy, de relembrar, também, nomes de ilustres acadêmicos, que já se foram, os quais, de onde estejam, em razão de haverem integrado aquele Sodalício, muito colaboraram no sentido de sua firme consolidação, ocasião em que tiveram a oportunidade de conviver com o insígne palestrante, tais como Carlos Alberto Werneck, Gabriel Kopke Fróes, Murillo Cardoso Fontes, Lourenço Luiz Lacombe, João Francisco, Jorge Ferreira Machado, Farid Felix, Manoel Bragança dos Santos, Francisco de Paula Lupério dos Santos, Mário Fonseca, Win Leendert Van Dijk, Olavo Dantas, Claudionor de Souza Adão, Jacques de Burlet, José Kopke Fróes, Hebe Machado Brasil, José de Cusatis, Nelson de Sá Earp, Manoel Machado dos Santos, Antônio Virgínio de Moraes e tantos outros nomes dignos de registro, em especial, o irmão Paulo Jerônimo Gomes dos Santos, valendo salientar, por outro lado, que se no momento daquela bela festividade pudessem estar presentes, todos, sem exceção, de pé e sob palmas, estariam a reverenciar o confrade que tanto fez enobrecer e projetar a Academia Petropolitana de Letras, presidindo-a por tantos anos, não podendo deixar passar desapercebido, outrossim, que à frente desses acadêmicos estaria, na primeira fila, orgulhoso e convicto da missão cumprida, o pai, Joaquim Heliodoro Gomes dos Santos, por haver constatado que a Casa que ajudou fundar, está e continuará de pé para honra e glória da cidade de Petrópolis. 




     

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