• Acampamentos bolsonaristas viraram incubadoras de terroristas, diz Flávio Dino

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  • 25/12/2022 11:07
    Por Estadão

    O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse neste domingo, 25, que acampamentos bolsonaristas viraram “incubadoras de terroristas”. Na noite deste sábado, 24, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu um empresário suspeito de plantar uma bomba na estrada que leva ao aeroporto de Brasília. Ele participava das manifestações a favor do presidente Jair Bolsonaro (PL) e foram encontrados com ele duas espingardas, um fuzil, dois revólveres, três pistolas, centenas de munições, uniformes camuflados e outras cinco emulsões explosivas.

    “Os graves acontecimentos de ontem em Brasília comprovam que os tais acampamentos patriotas viraram incubadoras de terroristas. Medidas estão sendo tomadas e serão ampliadas, com a velocidade possível”, disse Dino no Twitter. “O armamentismo gera outras degenerações. Superá-lo é uma prioridade”.

    O senador eleito pelo Maranhão cumprimentou a PCDF pela prisão do empresário, mas afirmou que é necessário agir contra o que vê como crimes políticos. “Reitero o reconhecimento à Polícia Civil do DF, que agiu com eficiência. Mas, ao mesmo tempo, lembro que há autoridades federais constituídas que também devem agir, à vista de crimes políticos”, escreveu.

    Dino afirmou que o futuro diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, acompanha o caso. “As investigações sobre o inaceitável terrorismo prosseguem”, afirmou Dino. “Não há pacto político possível e nem haverá anistia para terroristas, seus apoiadores e financiadores”, concluiu.

    Polícia encontrou artefato próximo ao aeroporto

    A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) informou que uma bomba foi deixada na manhã do sábado, 24, na Estrada Parque Aeroporto, próximo do Aeroporto Internacional de Brasília. O objeto foi encontrado à margem da pista de rolamento, no gramado de um canteiro central.

    O homem responsável por deixar o artefato na estrada foi encontrado e preso em um apartamento em Sudoeste, na região central do Distrito Federal – ele confessou que tinha intenção de explodir o artefato no aeroporto Juscelino Kubitschek. O empresário foi autuado por posse e porte ilegal de armas, munições e explosivos e crime contra o estado democrático de direito.

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