• A votação

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  • 06/08/2017 09:00

    Sobre a votação desta semana, onde Temer (gostem ou não) saiu vitorioso, tenho a dizer que não tenho bandido de estimação, mas que fique clara uma coisa: nenhum País resiste a ter um presidente por ano; sai Temer, entra Maia (também investigado), sai Maia, entra Eunício Oliveira (também investigado)… se querem mudança que ela aconteça em outubro do ano que vem… e se Lula voltar, não falo mais nada…. o importante no momento é que a taxa Selic caiu pela sétima vez consecutiva em pouco mais de um ano, que a inflação está em 3%, que o desemprego não aumentou e está estável com leve melhora, que o PIB está reagindo lentamente, mas está positivo, que o dólar está estável, que as reformas necessárias estão acontecendo… então prefiro segurar Temer onde está até as próximas eleições; governabilidade não se consegue com desequilíbrio, e enquanto a caravana passa, os cães ladram…

    Compreendo aqueles que se voltam contra este meu posicionamento, mas a falta de nomes nos leva a aceitar situações não palatáveis. Olho para os lados e não vejo um político que se possa creditar como probo; o sistema está contaminado… vamos dar tempo ao tempo, o combate à corrupção e aos corruptos está apenas começando.

    Ficou patente um aspecto de suma importância, neste episódio: não foi uma vitória só de Temer, foi também uma derrota do PT, da JBS, da Globo, da PGR na pessoa de Rodrigo Janot e de Lula. Temer venceu o que seria um processo viciado e midiático. A Janot restou saber que seu maquiavélico plano, orquestrado por Lula e José Dirceu, como vingança a Temer por ter derrubado Dilma, fora frustrado.

    Outro fato que chamou a atenção foi o voto " não" dos"Bolsonaros" (pai e filho) ou seja, ambos votaram pelo acolhimento do processo: sobre isto, diga-se de passagem e por oportuno, muitas discussões acaloradas aconteceram nas mídias sociais; alguns contra e outros a favor da postura, votaram com uma certa coerência contra a corrupção, mas sem que a esquerda viesse a ser favorecida, pois sabiam de antemão que a fatura estava liquidada, fato que não era de desconhecimento de todos os deputados, que apenas se valeram do voto para jogo de cena. E quando o assunto é Bolsonaro, as opiniões se dividem: votando pela investigação de Temer, são criticados. votando contra, também o seriam.

     O importante ficou como saldo: Temer demonstrou mais uma vez que tem força na Câmara, que sua base aliada é majoritária, que a governabilidade está mantida, apesar de seus baixos índices de popularidade, que a meu ver, também sofrem manipulação. E por derradeiro, caiu por terra a argumentação da esquerda de reclames contundentes acerca da judicialização política. Mas tudo isto me serve para um lamento pessoal: ou se escolheria a manutenção de um presidente corrupto ou o fortalecimento de um movimento socialista totalitário. Venceu o bom senso.

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