• A vez da Chikungunya

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  • 16/02/2017 12:00

    De um lado a população, do outro, mosquitos transmissores de doenças que continuam tirando o sono! Diferente do que aconteceu em 2016, quando houve um surto de casos de Zika vírus, este ano a preocupação das autoridades de saúde é com a Chikungunya. As duas doenças, assim como a Dengue, são transmitidas pela picada do mosquito Aedes Aegypti. 

    O Brasil registrou um aumento de 627% no número de casos de Chikungunya entre os anos de 2015 e 2016, enquanto a dengue diminui de 1,6 para 1,4 milhão. Apenas nos primeiros 21 dias de 2017, o Espírito Santo registrou 49 casos, o município de Xingará, no Sul do Pará, 174 casos e Minas Gerais triplicou o número, passando de 36 para 107 no mesmo período. Já no Rio Grande do Sul, por sua vez, o aumento foi de 819% em um ano. 

    Isso está acontecendo por diversos motivos. Um deles é que a maioria da população não tem imunidade desenvolvida a este novo vírus, mas, além disso, ele tem uma “taxa de ataque”, ou seja, uma capacidade de atingir as pessoas, maior que os vírus da Dengue e da Zika. Enquanto esta taxa varia entre 5% e 10% para estes vírus, para a Chikungunya este valor chega a 50%. 

    Outro fator que aumenta a preocupação é que 90% das pessoas infectadas pelo vírus desenvolvem a doença, o que poderá colapsar o sistema de saúde. 

    Os principais sintomas da Chikungunya são: febre, dor nas juntas, dor muscular, dor de cabeça e manchas vermelhas na pele. Sintomas parecidos com os da dengue, mas que podem durar semanas, meses e até anos. 

    Um conselho para a população: além de verificar os locais para não deixar água parada, é importante usar diariamente um bom repelente. Existem inúmeras opções disponíveis no mercado, mas, para maior proteção e segurança, os repelentes feitos à base de icaridina são os mais indicados já que oferecem ação prolongada, por até 7h. 

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