• A velha polêmica sobre o ovo

  • 01/dez 08:00
    Por Prof. Luiz Carlos Moraes

    Pode ou não pode? Faz mal ou faz bem? Tem colesterol ou não tem? Para início de conversa, um ovo tem todos os nutrientes para formar um novo ser. De acordo com as Diretrizes Sobre Consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular (2013), um ovo é uma excelente fonte de nutriente tais como “folato, riboflavina, selênio, colina e vitaminas A, D, E, K e B12. Tem mais. Sais minerais (ferro, fósforo, cálcio, magnésio, sódio, potássio, cloro, iodo, manganês, enxofre, cobre e zinco). Quer mais? Proteína de alta qualidade e lipídeo, que tornam biodisponíveis importantes nutrientes, como luteína e zeaxantina, associadas com a prevenção da degeneração macular (doença ocular). E, ainda é fonte de gorduras saturadas e colesterol. Vale lembrar que os lipídios, minerais e vitaminas estão presentes quase que totalmente na gema. Na clara, especialmente as proteínas”.

    Um simples ovo contém de 50 a 250mg de colesterol. As recomendações atuais restringem o consumo de ovo e limitam o consumo de colesterol em até 300mg ao dia. Claro, depende também do que você come junto durante o dia, se tem histórico familiar, de colesterol elevado, cardiopatias, diabetes, se é sedentário e o preparo do ovo. Frito ou mexido aumenta a quantidade de gorduras e caloria. A maioria dos estudos tolera até UM ovo cozido por dia. Mais uma vez alerto: cuidado com as “besteiras” sensacionalistas nas redes sociais e gente que diz comer dúzias de ovos por dia para ficar forte. Na dúvida, pesquise nas bases de dados científicos.

    **Literatura Sugerida: Santos R.D. et al. Sociedade Brasileira de Cardiologia. Diretriz Sobre o Consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular. 2013.

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