• A posse de Paulo Antônio na A.P.L.

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  • 09/jul 08:00
    Por Fernando Costa

    O Ilustre Jornalista Paulo Antônio Carneiro Dias, Diretor presidente do Diário de Petrópolis, eleito na assembleia de 16-12-23, tomou posse na centenária Academia Petropolitana de Letras.

    O evento ocorreu às 11h, quinta-feira, dia 4 de julho do ano em curso. Tomou assento à cadeira 9, patronímica de Alberto Torres, em substituição à Acadêmica Maria Isabel Sá Earp de Rezende Chaves, transferida para a cadeira 25, que se encontrava vaga devido à passagem ao quadro de eméritos do acadêmico Antuan Charif Simão.

    Presentes à cerimônia de posse administrativa os acadêmicos Leandro Garcia, presidente, Cleber Alves, vice-presidente e primeiro secretário, José Afonso Guedes Vaz, segundo tesoureiro, Fernando Costa relações públicas e cerimonial, Ataualpa Pereira Filho, conselheiro fiscal e Joaquim Eloy Duarte dos Santos, também membro do conselho fiscal.

    Em perfunctória síntese o presidente Leandro Garcia proferiu em sua alocução: “No Brasil, literatura e jornalismo sempre tiveram uma relação muito íntima.” Disse também: “em minhas aulas que se não fosse a imprensa, muito da literatura não teria se desenvolvido. Lembro do papel fundamental, no século XIX, dos folhetins: ajudam na divulgação dos grandes autores, das obras publicadas e, principalmente, na formação dos novos leitores.”

    Junto aos demais confrades, indicamos o nome de Paulo Antônio Carneiro Dias ao preenchimento de uma das cadeiras da gloriosa Academia Petropolitana de Letras nada mais fizemos que propugnar por justiça ao pai Jornalista José Carneiro Dias, ao novel confrade Paulo Antônio, ao Diário de Petrópolis e, por extensão a sua laboriosa equipe que nos oferece um espaço às publicações literárias, isto é, à instituição e a vários de nossos membros junto aos quais me incluo.

    Durante a cerimônia de posse de Paulo Antônio, assim referiu-se o confrade José Afonso Barenco de Guedes Vaz: “Sr. Presidente Leandro Garcia, demais confrades. Em rápidas palavras ao ensejo em que o jornalista Paulo Antônio Carneiro Dias rompe os umbrais da centenária Academia Petropolitana de Letras, para ter assento na cadeira n° 9, da qual é patrono Alberto Torres expresso em meu nome e de meus pares a alegria em recebe-lo. Em razão da posse administrativa que, por circunstâncias de ordem pessoal, decidiu que viesse assim a prevalecer, dá-se, neste momento, a posse do novo acadêmico não discorrerei sobre seu vasto currículo. Apenas relembrarei o empossando através dos inúmeros artigos de fundo que fez publicar, os quais demonstram o seu modo de pensar e, por conseguinte, de atuar, sempre abraçando causas e temas de grande importância, como se segue.”

    “Tem sido assim, noticiando, defendendo o interesse público e a cidadania, tomando sempre o partido de Petrópolis, que o jornal vem cumprindo a sua vocação de ser o jornal da cidade”.

    Seu confrade de tempos pretéritos, o acadêmico Fernando Costa, também o recorda através do texto que passo a ler:

    “Parabéns Diário, é seu aniversário!

    Sessenta e oito anos a serviço da verdade clamando em nome do povo o pão, o leite, o salário.

    Seus soldados destemidos não empunham baionetas, mas sim bravura e canetas a serviço da cidade.

    Quer morros, prados ou ruas haja sol, chuva, luar faça frio ou calor não foge nunca à batalha na conjugação do amor.

    Cultura e notícia se irmanam seguindo uma só direção reluzindo em filigranas de arte e informação.

    Com certeza, dos céus, os anjos em coro, estão a cantar, levando ao pai, à Maria seu nome em terno louvor.

    Seja noite ou claro dia escreve a mais bela história para orgulho de Petrópolis que se ufana com sua glória”.

    Concluo estas derradeiras considerações relembrando o médico e acadêmico que tanto brilho fez irradiar perante esta Casa, Dr. Jorge Ferreira Machado, quando ao comentar a posse de um novo acadêmico, assim, conclui: “A Academia Petropolitana de Letras recebeu, em seu seio, mais um poeta. Está feliz. Sorri!”

    Parafraseando o grande médico, escritor e pensador, faço questão de rememorar suas palavras para deixar enfatizado, neste momento de júbilo, que a Academia Petropolitana de Letras recebe também, neste ensejo, mais um jornalista, está feliz. Sorri!”

    Em agosto, o Diário de Petrópolis estará a completar 70 primaveras ininterruptas, (1954-2024) símbolo de resistência e mãos dadas à cidade enfrentaram as duas catástrofes causadas pela inundação em meio à pandemia, mercê de Deus e sob o pálio da Mãe do Belo Amor creram superadas, no entanto, devemos nos manter alertas e vigilantes.

    Muitas empresas jornalísticas e de comunicação têm se quedado aos avanços tecnológicos, mas, o Diário de Petrópolis se mantém inarredável em seus propósitos e todos os dias está em nossos lares e bancas espalhadas aqui e alhures.

    Mantém a tradição de um jornalismo construído em terra firme e bem edificado.

    Parabéns ao Diretor Paulo Antônio Carneiro Dias há 52 anos frente à Direção desse importante orgão de comunicação, patrimônio cultural em Petrópolis.

    O Diário de Petrópolis sempre foi um intransigente defensor da Democracia e, também, atento à preservação do meio ambiente onde a natureza, sobretudo, a proteção das encostas, assoreamento e desassoreamento dos rios, defesa do patrimônio histórico e da ecologia têm sido a tônica nesse caminhar. Lembro-me essa época e do apoio à APANDE. Conservo a minha carteira de associado dessa instituição que era presidida por Fernanda Collagrossi.

    O Diário de Petrópolis firmou essa notável parceria aos quais agradecemos e aplaudimos.

    O turismo da Imperial Cidade sempre mereceu o incentivo e a diuturna dedicação do Diário de Petrópolis.

    Suas páginas são devotadas à cidade desde os repórteres, funcionários e direção estão sempre de braços abertos à população.

    É um jornal da Cidade de Pedro.

    Elogia, critica, se necessário; incentiva e constroi. As instituições culturais locais possuem generosos espaços em suas páginas.

    Renovo, pois, os encômios ao caríssimo confrade na certeza de que sua presença veio intensificar o brilho de nosso panteão cultural no momento em que dá início à celebração de suas cento e duas primaveras de existência. Seja bem-vindo!

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