• A espoliação do Brasil

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  • 11/01/2017 08:00

    Com o devido respeito à dor dos dos parentes das vítimas da matança no presídio de Manaus/AM, sempre uma tragédia anunciada como a eterna desgraça do nordestino que se estende há séculos, ou as chuvas na nossa região serrana, sempre com o mesmo nível de gravidade e, o povo, em nome de um suposto senso humanitário, se emociona, como também se emociona com a migração muçulmana para a Europa – que tudo destrói, como está ocorrendo na França e, em breve, será a vez do Brasil, pois estão chegando. Outra tragédia anunciada que ninguém observa, escondida pela mídia.

    Recebo agora um vídeo com pronunciamento do deputado Bolsonaro, no Congresso, questionando qual seu papel na Casa, se todas as denúncias que faz não podem ser divulgadas, quando os órgãos competentes lhe fornecem informações, mas censuradas e, caso sejam tornadas públicas, seria ele processado e cassado. E se considerarmos que grande parte dos órgãos públicos ainda permanece sob o domínio petista, como se poderá classificar tal situação se usarmos um paralelo com o regime militar? Certamente, uma  “ditadura velada”, muito mais grave que a atribuída aos governos da época.

    A gravidade do protesto do deputado é sobre várias riquezas naturais de nosso país, com destaque para o metal “nióbio”, que poucos poderão aquilatar sua importância – além de ser o mais caro do mundo, nosso país possuía a maior reserva – cerca de 95% – e agora descobre-se que tal exploração já foi repassada aos asiáticos que se tornaram seus proprietários legais. – conforme denúncia do deputado.

    Há mais de dez anos que eu já questionava, por meio de cartas aos jornais, nunca publicadas (por que seria?), sobre a condição do país exportar o produto a preço baixo. Além dele, o deputado enumera outros, o que demonstra a espoliação dos bens do país – como já perdemos o direito de explorar as areias monazíticas em Guaraparí/ES e também o potássio na foz do rio Madeira/AM, reserva vendida pela Petrobrás por um bilhão de dólares.

    São tragédias anunciadas, independente da pouca importância dada pelo povo, por descaso ou ignorância, mas que estão loteando o país aos estrangeiros, como todas as riquezas localizadas em Roraima e no Amazonas que já não  nos pertencem mais. A duras penas, vamos tomando conhecimento da realidade dum país mutilado em todos os sentidos e descobrindo que a decantada “ditadura militar” não passou de um regime austero – nunca ditatorial – mas uma mentira criada para defesa dos que queriam saquear o país (como saquearam) e aos poucos a realidade vai se mostrando, pois fatos são fatos que não podem ser desprezados.–jrobertogullino@gmail.com

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