• A escalada espiritual

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  • 17/02/2017 13:20

    Amigos, viemos a essa vivenciação para tentar selecionar os fatores e os segmentos de nossas vidas, podermos consertar e arregimentar alguns conceitos, emoções e sensações, dentro da consanguinidade ou mesmo fora dela, no corpo físico ou no corpo mental, mas no todo e, em geral, na estrutura ampla que envolve corpo material e corpo etéreo.

    Todos, quando retornamos às esferas reencarnacionistas, temos um propósito firme e objetivos definidos, objetivos esses que não são isolados daqueles com os quais convivemos, mas todos envolvidos, principalmente, em grandes entrosamentos espirituais.

    Assim, os termos da nossa vida, toda frequência emocional e os parâmetros que vamos traçando a cada instante, vêm numa proporção nítida de consertar alguma coisa, de refazer, mas não só observar, e sim, penetrar naquilo que acontece conosco.

    O que acontece na nossa vida em matéria de estrutura física e de estrutura emocional? Várias e várias modulações, não é?

    Essas modulações estão aliadas à proporção da nossa espiritualidade, isto é, ao nível espiritual que já granjeamos e que precisam ser observadas, porque em cada uma delas, seja nas proporções no viver, no físico ou no emocional, vão mostrar-nos, exatamente, aquilo que precisamos mexer, modular e acionar na nossa vontade, a colocar uma ótica mais nítida nesta observação e ver o que acontece no prosseguimento de nossa vida; quais as razões, quais os porquês e para que vivemos?

    Essa observação nítida precisa ser frequente, embora saibamos que nem sempre será aceita, porque é difícil observar e analisar a nós mesmos; é difícil ajuizar o que fazemos e qual o retrato que distendemos ao nosso redor, não é? Mas é necessário, é preciso que esse exercício seja feito, diariamente, porque o despertar da consciência do ser deve ser feito a cada retorno aos planos expiatórios e de resgates.

    Pensamos nitidamente que estamos certos na nossa vida, que estamos fazendo aquilo que está ao nosso alcance, não é mesmo? Mas será que a nossa ótica evidencia a realidade a nós ou percebemos uma realidade difusa, por não querermos penetrar mais nas dificuldades retidas em nossa alma?

    Na verdade, alinhar o nosso proceder de forma a reverter essa lente em nossa direção, não é nada fácil de ser feito, entretanto, é necessário olhar a vida como se estivéssemos analisando micróbios ou bactérias num microscópio, detendo-nos na análise desses micro-organismos, que podem azedar o nosso viver ou nos dificultar prosseguir em positividades.

    Ao observar, numa lente mais forte, o nosso íntimo, podemos ver se temos mazelas, inverdades a contaminar o nosso ser, as nossas atitudes, palavras e pensamentos em direção a outrem. Olhando, nitidamente, enfocando e buscando uma análise precisa desse ser, que somos nós, desta natureza que somos nós, certamente, iremos classificar-nos e esta classificação terá que ser perfeita, justa e equilibrada, para que possamos definir em nosso viver o porquê e para quê estamos aqui.

    Observemo-nos, amigos, no microscópio da vida com a lente virada a nós, para que não erremos em nossas análises, a nos ajudarem a crescer.

    Queremos todos crescer em Espírito, queremos ir a patamares mais convenientes a nos trazerem mais paz e luz, mas não se sobe uma montanha sem o equipo certo, porque o ar rarefeito inibirá a nossa subida.

    Busquemos esse equipo no trajeto diário do viver e saibamos usá-lo, para que consigamos atingir o topo desta escalada espiritual.

    Que a luz dos ensinamentos evangélicos possa trazer uma observação mais exata a cada um de nós, a que a paz articulada no nosso íntimo reflita ao redor de nós, tudo aquilo que conseguimos conquistar no exercício pleno das virtudes e dos valores cristãos. 

    A bênção do Senhor chegue a todos!

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