• A desculpa da herança maldita

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  • 29/12/2019 11:20

    A crise na saúde que Petrópolis enfrentou nos últimos dias, não foi um evento pontual, como quer fazer crer o prefeito.

    O pagamento (uma obrigação) dos salários, do mês e o 13°, não pode ser contado como grande vantagem, quanto aos RPAs, que após muito sacrifício, conseguiram também receber, minimizando a crise.

    Mas é bom que se diga, que as faltas de insumos, nas unidades de atendimento têm sido uma constante, neste governo.

    A inauguração da UPA de Itaipava prevista para o início do ano, não irá melhorar em nada este quadro. Acredita o governo que se trata de um grande feito, mas por inúmeras razões, dentre elas o aumento de mais uma porta de entrada sem a contrapartida do aumento de portas de saída, tornase altamente questionável.

    Sem esquecer que foram pagos três anos de aluguel por um imóvel sem utilização, com um prejuízo ao Município de algo em torno de meio milhão de reais.

    O que não foi percebido pelo governo é que para a população, a crise na saúde que o prefeito afirma não existir, está na ordem do dia, como sendo o principal, senão um dos principais problemas do Município.

    Que não se pense que uma camadinha de asfalto, uma operação tapa-buracos (feita com total falta de critérios e com material de qualidade duvidosa, porque muito pouco tempo duram) virão a minimizar a falta de qualidade da atual gestão.

    A desculpa da “herança maldita” repetida à exaustão, ao longo destes três últimos anos, se desgastou, perdeu toda sua força e a sociedade mostra que já não a aceita mais.

    Tampouco as festas salvam esta gestão do caos: são eventos caros e com retorno duvidoso. Os números nunca foram fornecidos de forma transparente. Quando a sociedade tentou buscar a verdade dos números, por meio de uma CPI do Natal Imperial, a prefeitura correu para interromper na Justiça, o que iria mostrar a verdadeira face dos gastos com este evento.

    Este ano mesmo, temos um Natal Imperial mais caro que o do ano anterior (de acordo com os valores que a prefeitura deu a conhecer) e muito menor em tamanho, luzes e atrações.

    Confesso que estou curioso para saber qual a carta na manga que guarda o Sr. Rossi para o ano que vem. Porque em três anos, ainda não disse a que veio. A Cidade patina, patina e não sai do lugar.

    É com esperança que entro em 2020, torcendo para que o mais do mesmo acabe.

     

    Um feliz 2020 para todos nós. Muita saúde!

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