• A Bruno, por seu amor à vida

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  • 24/03/2021 08:00
    Por Joaquim Eloy dos Santos

    Os imbecis que estão misturando suas políticas nefastas com a saúde da população, nessa horrenda pandemia mundial do corona-virus, precisam acordar do coma da ignorância, respeitando as providências legais e necessárias para derrotar o mal. Não tem essa de presidente que fala abobrinhas demais ou oposições cegas no posicionamento de projeções pessoais ou corporativistas, ou o fanatismo de seitas que se dizem religiosas… Parem com isso e ajudem a debelar o mal ou, pelo menos, não atrapalhem e cumpram as determinações sanitárias! Parem! Parem!

    E, idiotas de carteirinha, esqueçam as festas, as praias, as aglomerações, e cuidem da saúde coletiva, a sua, a minha, a de toda a população de sua comunidade.

    Que você, querido trabalhador, melhor se cuide nas aglomerações dos transportes, no caminhar pelas ruas, pela necessidade do pão à mesa e a missão de retornar à sua casa, seu templo para a oração de alento e fé.

    E parem com a politicagem, senhores mandatários do voto popular, obedecendo à razão e à ciência e deixando de lado os projetos políticos, os desejos de reeleição, a assunção de bandalheiras sem conta para manutenção do status de reforço das sinecuras vergonhosas de sempre.

    Presidente, governadores, prefeitos, magistrados, os sentados em outras cadeiras de ouro e mirra, acordem para a realidade representada pela emergência de ações políticas com lastro na defesa do povo. A continuar do jeito que andam as coisas, nos próximos pleitos faltarão eleitores para lançá-los às mordomias que tanto e tanto beneficiam filhos e familiares de vocês, caciques palacianos que pisoteiam os deserdados da sorte, que morrem também por mortais, com ou sem capitais e mordomias.

    A pandemia não respeita nem quem tem, nem quem nada possui, senão a vida; simplesmente ceifa a todos com o arado alucinado e descontrolado conduzido pela política somente interessada nos ganhos de prestígio, econômicos, financeiros e o escambau a quatro!

    O mundo agoniza? O corona-virus assumirá o controle de tudo? Estarão rindo, secos e quebradiços, os faraós atingidos pelas sete e tantas pragas do Egito antigo? Diz alguma coisa, ai, Nostradamus!  Publiquem quem anda tomando vacina escondidamente das mídias para que – denunciados – caiam na teia dos salafrários mentirosos!

    Estamos a um passo de virarmos besouros atolados em suas refeições e, ai, gente, todos sucumbirão; ninguém mais se livrará dos odores; o vírus reinará e, quem sabe, uma nova civilização desça de suas naves para recomeçar a moribunda humanidade nossa… que não deu certo.

    Nota final

    Esta crônica é dedicada a todas as vítimas da pandemia, como um pedido de alerta, simples e objetivo. E ao meu querido amigo Bruno Nascimento, assassinado por essa tragédia, deixando serena e bela passagem por aqui, muitos e muitos amigos e admiradores de seu feitio de bondosa criatura humana, de rara inteligência e de imenso e comovedor amor à vida.

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