• A aviação empolgou petropolitanos no século passado

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  • 12/mar 08:00
    Por Roberto Márcio, especial para a Tribuna

    Em uma surpreendente faceta histórica, a aviação foi considerada um “esporte” em Petrópolis desde 1912, quando o aviador Ernesto Darioli encantou dezenas de curiosos no Prado de Corrêas. O evento, que remete ao legado do pai da aviação, Santos Dumont, marcou o início de uma paixão local pelo voo. Relatos dessa época intrigante podem ser encontrados no livro “A História do Esporte de Petrópolis”, de Gabriel Fróes, lançado em 1952, que destaca a relevância da aviação na cultura petropolitana.

    Vamos à histyória. No dia 28 de janeiro de 1912, Petrópolis se tornaria um marco na história da aviação brasileira, ao receber o aeroplano “Bleriot”, pilotado pelo aviador italiano Ernesto Darioli, que realizou uma exibição no Prado de Corrêas. Com entrada paga, o evento atraiu um público curioso, que teve a oportunidade de ver de perto as manobras do aparelho, trazido de trem para a cidade serrana. Simultaneamente, o renomado aviador francês Roland Garros sobrevoou o centro de Petrópolis, ampliando a presença da aviação na imaginação popular e entre aqueles que não puderam se deslocar até Corrêas.

    A expectativa em torno da aviação estava em alta, especialmente após uma reportagem do “Diário de Petrópolis”, que noticiava a chegada de outros aviadores para testar a viabilidade de voos entre o Rio de Janeiro e Petrópolis, embora as características geográficas da região, com suas montanhas e vales, tornassem essa prática desafiadora.

    Ao longo das décadas seguintes, a história da aviação em Petrópolis continuou a se desenrolar com eventos notáveis, como o recorde de altura batido pelo aviador La Fère em 1919 e a chegada do helicóptero à cidade em 1947. A criação de clubes e associações, como a Associação Petropolitana de Planadores Aéreos em 1934 e o Aéreo Clube de Petrópolis em 1942, embora de vida curta, demonstrou o crescente interesse local pela aviação. A presença de Santos Dumont, o ícone da aviação, também deixou sua marca na cidade, com homenagens que perduram até hoje, refletindo uma relação especial entre o pioneiro e o município.

    A descida do presidente Café Filho de um helicóptero em 1955 simboliza a evolução das tecnologias aéreas e a aceitação da aviação na rotina dos petropolitanos, que ao longo dos anos aprenderam a admirar as façanhas aéreas, mesmo que muitas vezes apenas como espectadores do céu que, por sua geografia, ainda não permitia a prática da aviação de forma plena.

    Camisa do Serrano terá homenagem a Santos Dumont

    A Interfut, gestora de futebol, anunciou que a camisa do Serrano deste ano será inspirada em Santos Dumont, ícone da aviação brasileira e figura emblemática de Petrópolis. A escolha gerou uma onda de entusiasmo entre os torcedores nas redes sociais, reforçando a conexão da equipe com sua identidade local e a rica história do município. Além disso, a manutenção do slogan “Camisa com História não Morre”, criado pelo jornalista Dudu Monsanto, destaca a importância de preservar as tradições e legados culturais na narrativa do futebol.

    Assim, a iniciativa não apenas homenageia um dos mais célebres cidadãos petropolitanos, mas também fortalece o vínculo emocional entre o clube e sua torcida.

    Circuito Petropolitano vai homenagear Aerowillys

    A quarta edição do Circuito Petropolitano de Automobilismo ocorrerá nos dias 12, 13 e 14 de setembro, celebrando um dos carros mais icônicos da história brasileira: o Aero Willys. Considerado um dos primeiros sedãs de luxo fabricados no Brasil, o carro será homenageado em parceria com Sylvio Ruggero, presidente do Clube Willys do Brasil. O organizador do evento, Renato Chestini, se encontrou com Ruggero para planejar atividades especiais em tributo ao legado do Aero Willys durante o circuito.

    Atleta master de handebol anuncia planos para seleção

    Vanessa Pelli, uma das principais lideranças do handebol de Petrópolis, foi convocada para representar a seleção brasileira master em competições no segundo semestre, incluindo a Copa América no Paraguai em setembro. Além de seus compromissos com a seleção, Vanessa atua em um colégio, treinando equipes para os Jogos Estudantis de Petrópolis (Jeups) e coordenando uma escolinha de handebol às quartas-feiras.

    Ela também se prepara para o BMC em junho e enfrenta desafios financeiros para custear as passagens aéreas das competições no Nordeste. Vanessa busca apoio para garantir sua participação nas disputas.

    Terminam nesta sexta as inscrições para a Corrida Petrópolis-Itaipava

    As inscrições para a tradicional corrida de rua Petrópolis-Itaipava encerram nesta sexta-feira, preparando os corredores para a prova de 15 quilômetros que acontece no próximo domingo.

    Com largada no Palácio de Cristal e destino ao Parque Municipal de Itaipava, o evento deste ano homenageia Luíz Antônio dos Santos, ex-corredor da Pé de Vento que alcançou o melhor resultado de um brasileiro em Mundiais de atletismo. Além da corrida, um simpósio para os participantes será realizado no sábado, promovendo intercâmbio de experiências e conhecimento sobre o esporte.

    Tênis petropolitano acompanha o “Efeito João Fonseca”

    O “Efeito João Fonseca” está revitalizando o tênis em Petrópolis, com escolas investindo em novos talentos que começam a brilhar no cenário regional. A equipe Édler Team destaca-se com resultados expressivos, impulsionada pelo entusiasmo do prefeito Hingo Hammes, que é um fervoroso admirador do esporte. Treinadores como Betinho Édler veem um futuro promissor, com a expectativa de um aumento no número de novos tenistas e mais conquistas. Essa nova fase pode consolidar Petrópolis como um polo do tênis no estado, refletindo um renascimento esportivo na cidade.

    Número de mulheres que praticam tiro esportivo só aumenta

    No mês de celebração do Dia Internacional da Mulher, a Liga Nacional dos Atiradores Desportivos destaca a crescente inclusão das mulheres no tiro esportivo, um campo que, historicamente, foi dominado por homens. Com mais de cinco mil atiradoras registradas, as competições recentes, que contaram com a participação de 600 mulheres, evidenciam não apenas o aumento da representatividade, mas também a quebra de estereótipos de gênero. Essas atletas, com suas histórias de perseverança e disciplina, estão moldando um novo panorama esportivo no Brasil, inspirando futuras gerações a desafiar barreiras e a lutar por seu espaço.

    Nick Monteiro é o novo piloto da equipe de Petrópolis MX Vogel na Nascar Brasil

    A equipe MX Vogel, de Petrópolis, dá um passo significativo ao anunciar Nick Monteiro como seu novo piloto na Nascar Brasil para a temporada de 2025. Com apenas 20 anos e um histórico promissor no kart e na Fórmula 4, Monteiro traz frescor e determinação ao volante do Ford Mustang #9. Sua estreia está marcada para 23 de março, em Campo Grande (MS), e a equipe espera que o jovem talento não só alcance bons resultados, mas também inspire uma nova geração no automobilismo nacional. A contratação reflete o compromisso da MX Vogel em investir em promessas, reforçando sua visão de longo prazo no esporte.

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