• 8 experiências incríveis para viver no Museu Imperial

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  • Por Aghata Paredes

    Petrópolis e o Museu Imperial, uma das instituições museológicas mais importantes do Brasil, têm uma relação bastante especial. A começar pela data em que ambos “nasceram”.

    No dia 16 de março de 1843, o Imperador Dom Pedro II assinou um decreto que arrendava as terras da fazenda do Córrego Seco ao Major Koeler para a fundação do Palácio de Petrópolis. O decreto previa a elaboração do projeto e da construção do Palácio Imperial; a urbanização de uma Vila Imperial com quarteirões; a edificação de uma igreja em homenagem a São Pedro de Alcântara, além da construção de um cemitério.

    Cem anos depois, no dia 16 de março de 1943, junto aos festejos do centenário de Petrópolis, foi inaugurado o Museu Imperial. Com uma cerimônia à altura de sua importância, na atual Sala de Música, estiveram presentes personalidades ilustres da história do Brasil, como o então presidente, Getúlio Vargas, ministros de Estado e outras autoridades. Além disso, a ideia da criação do Museu foi de Alcindo Sodré, primeiro diretor do espaço. 

    Foto: Aghata Paredes / Redação – Principal cartão-postal da cidade, o espaço foi construído com recursos de Dom Pedro II, que ali passava longas temporadas com sua família, até 1889, quando houve a Proclamação da República.

    Quem visita essa joia rara encontra um significativo acervo de peças relacionadas ao período imperial brasileiro. Ao longo das últimas décadas, o espaço acumulou diversos documentos e objetos, totalizando um acervo de quase 400 mil itens. Todos eles mostram como era a vida em sociedade, as relações políticas, econômicas e familiares da época, servindo de fontes para a pesquisa histórica e propiciando reflexões pertinentes sobre a história da cidade. Graças à digitalização do Acervo do Museu Imperial, atualmente, é possível navegar pelas coleções e aprender um pouco mais sobre a história do Brasil Império.

    Foto: Aghata Paredes / Redação

    Essa é a primeira experiência a ser vivida no espaço, que recebe inúmeros visitantes, todos os meses, em busca de uma verdadeira aula de história sobre a época do império. Aula essa que pode ser vivenciada tanto no Palácio do Museu quanto no Pavilhão das Viaturas e até nos jardins.

    Jardins do Museu Imperial

    Quem anda pelos jardins do Museu Imperial, idealizado por Jean Baptiste Binot, fica encantado com a diversidade de fauna e flora locais. No último ano, com o intuito de preservar as espécies dos jardins de forma sustentável, além de oferecer alguns cuidados às espécies mais frágeis, sejam elas nativas ou não, o espaço recebeu uma estufa. Os maiores beneficiados são os visitantes do Museu, que têm o privilégio de passar algum tempo admirando as espécies do local, e as surpresas são muitas.

    Uma das plantas que despertam curiosidade em quem visita os jardins do Museu Imperial é a árvore da pataca, que até hoje é cercada por lendas e histórias. Nativa da Ásia, ela é conhecida como a árvore do dinheiro. 

    Foto: Divulgação

    Existe um conto de que o imperador colhia os frutos da árvore diante de todos, abria-os e retirava as patacas (moedas) do seu interior. Dessa forma, era comum dizer que o dinheiro nascia em árvores.

    Foto: Aghata Paredes / Redação – Durante o passeio pelos jardins é possível aprender mais não só sobre o Museu Imperial, mas também sobre a história da cidade.

    Além de prestigiar as espécies de flora e fauna locais, o visitante tem a oportunidade de avistar a Catedral de São Pedro de Alcântara por um outro ângulo.

    Foto: Aghata Paredes / Redação

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    Troca de livros

    Uma experiência que não pode deixar de ser vivida é a visita à Biblioteca do Museu Imperial. Lá, o visitante pode aproveitar momentos de silêncio para estudar, ler ou simplesmente escolher um livro na prateleira, disponibilizada logo na entrada. A Feira de troca de livros funciona assim: você deixa algum título que não deseja mais e escolhe um para levar para casa.

    “Um Sarau Imperial”

    A encenação da apresentação “Um Sarau Imperial” se passa no ano de 1878, proporcionando ao público uma experiência única, a partir da presença de personagens importantes, como a Princesa Isabel e seus amigos: Adelaide Taunay, Amandinha Paranaguá (Baronesa de Loreto), Francisca Taunay, Luísa Margarida de Barros Portugal (Condessa de Barral) e Isidoro Bevilacqua. 

    Foto: Divulgação

    A sensação é de voltar ao passado (século XIX), e seus aspectos políticos, sociais, econômicos e culturais. Tudo a partir de belíssimos figurinos (réplicas dos utilizados na época) e de modinhas imperiais, cantadas por uma soprano e acompanhadas por uma pianista. A apresentação tem como personagens a Princesa Isabel e seus amigos: Adelaide Taunay, Amandinha Paranaguá (Baronesa de Loreto), Francisca Taunay, Luísa Margarida de Barros Portugal (Condessa de Barral) e Isidoro Bevilacqua. 

    Foto: Aghata Paredes – A apresentação tem duração de 45 minutos e acontece no Pavilhão das Viaturas do Museu Imperial. Os ingressos podem ser obtidos na bilheteria do espaço: Inteira: R$24,00 (vinte e quatro reais)
    Meia entrada: R$12,00 (doze reais).

    Loja e bistrô

    Quem desejar uma experiência mais completa, ainda pode visitar a loja do Museu Imperial, que apresenta uma linha de aproximadamente 150 produtos exclusivos e inspirados em peças e obras do acervo, como canecas, camisetas, blocos de anotações, marcadores de livro, leques, miniaturas da coroa de D. Pedro II, pena da Lei Áurea, dentre outros, além de aproveitar a experiência do Duetto’s Café e Bistrô. Lá, inclusive, o visitante encontra a famosa opção do café da manhã da Princesa Isabel, com cesta de pães da casa, salada de frutas, tábua de frios e muito mais.

    O Museu Imperial está localizado na Rua da Imperatriz, 220 – Centro, e funciona de terça a domingo e em feriados que ocorram durante esses dias (exceto Dia do Trabalho, Natal e Ano Novo).

    Palácio: 10h às 18h (bilheteria das 9h30min às 17h e limite de entrada até às 17h30).

    Jardins: 7h às 18h (fechamento dos portões às 17h15).

    Pavilhão das Viaturas: 10h às 18h.

    Loja/Cafeteria: 10h às 18h.

    Mais informações podem ser obtidas no site do Instituto Brasileiro de Museus.

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