• 76% da frota de ônibus convencional de Petrópolis têm mais de 9 anos

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  • 17/05/2022 02:57

    Às vésperas de entrar em vigor o reajuste de 12% na tarifa do ônibus com a passagem subindo para R$ 4,95 é bom registrar que a frota de coletivos em Petrópolis tem 76% dos veículos convencionais com mais de nove anos de uso (limite de 11 anos para os ônibus circularem conforme a lei).  São 206 ônibus da frota de 270 deste tipo de coletivo. A situação é menos pior na frota de microônibus: são 28 com mais de 6 anos (limite de 8 anos de uso) o que representa 40% da frota de 70 veículos deste tipo.

    234 ‘prestes a vencer’

    Considerando convencionais e microônibus já perto da data de validade a vencer são 68% da frota (234 ônibus) prestes a sair de circulação. Os dados são de planilha da própria CPTrans.  E se a lei for seguida, estes 234, entre convencionais e microônibus que se aproximam da vida útil permitida na cidade, precisam ser trocados em no máximo três anos.  Noves fora seria um investimento de mais de R$ 90 milhões. Há quem aposte que a legislação baixada em 2008 que aumentou a vida útil dos ônibus pode ter uma nova mexidinha.

    Em todo o país

    Serve-se de consolo, no Brasil, 20% da frota de veículos têm 16 anos de idade ou mais. A idade média dos coletivos, no entanto, é de 10 anos e 9 meses.  São quase 399 mil ônibus em circulação, mais aí entram na conta os de viagem.

    Apelo

    Falando em reajuste, a Federação das Associações de Moradores de Petrópolis distribuiu nota repudiando a majoração da tarifa para R$ 4,95 e apelando para que o prefeito Rubens Bomtempo, a quem cabe a palavra final, reveja o valor.

    Essa é a horta comunitária do Bairro da Glória, uma iniciativa dos moradores com o projeto Corrêas Sustentável. O plantio comunitário em breve estará colhendo muitos frutos, ou melhor: legumes e verduras!

    Risco

    Vários leitores da coluna já observaram e nós também: teoricamente liberada para apenas ônibus e carros de moradores, a Washington Luiz está sendo usada por todo tipo de veículo. É só dar um miguê nos verdinhos que ficam nas barreiras impedindo o acesso. E muitas das vezes nem precisa do caô porque nada eles perguntam aos motoristas.

    90 dias

    Domingo, data de três meses da tragédia de 15 de fevereiro, a prefeitura apenas divulgou uma visita técnica do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais). Cairia bem para a data mostrar todas as obras prontas e as que já começaram. Depois do vazio de domingo, a prefeitura citou ontem, em nota à imprensa, um total de 640 reparos. Seria legal registrar todos eles no Portal da Transparência.

    Preparem as pantufas!

    Amanhã, Dia Internacional de Museus, a visitação ao Museu Imperial será gratuita. Na parte da tarde, será realizada a Oficina de Aquarela, com a professora Bia Penna, e o lançamento do livro “Pedro: o menino imperador”, da autora Ana Cristina Pereira Vieira. 

    Ainda o rotativo

    Mais um leitor nos escreveu para relatar as agruras de estacionar na cidade sem a presença de um controlador. Sem acesso à internet momentaneamente e sem nenhum agente da SinalPark por perto, o usuário recorreu ao parquímetro, mas não conseguiu realizar a operação. Acabou deixando sem o pagamento.  Mas quando retornou ao veículo meia hora depois já encontrou um controlador que prontamente emitiu uma cobrança de uma diária completa.  

    Falta de fiscalização

    E as empresas de ônibus resolveram tornar público a interrupção de operação de linhas – principalmente por causa de estacionamento irregular na área de manobra – em tempo real. Assim o usuário fica sabendo que o ônibus ‘não subiu’ porque a CPTrans não fiscalizou e muito menos rebocou esses veículos, afinal, o serviço de reboque era pra isso né?

    Aulas de italiano

    A Casa d’Itália Anita Garibaldi de Petrópolis e a Estação Cultural Wilma Borsato, do Cascatinha, se uniram em uma ação socioeducativa: levar o conhecimento da língua italiana à população . O curso terá duração de seis meses com aulas ministradas quinzenalmente aos sábados por Grazia Vescovini, professora e presidente da Casa d’Itália Anita Garibaldi de Petrópolis. O material didático, também disponibilizado gratuitamente, foi 100% desenvolvido por ela. O projeto foi lançado no início de maio e agora no sábado acontece a segunda aula.

    Grazia Vescovini, professora e presidente da Casa d’Itália Anita Garibaldi de Petrópolis, na aula inaugural do projeto de ensino de italiano em parceria com a Estação Cultural Wilma Borsato de Cascatinha.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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