• 44 dias da tragédia e ainda temos desaparecidos

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 31/03/2022 03:00

    Para não esquecer! Quarenta e quatro dias da tragédia do dia 15 de fevereiro, e ainda procuramos por três desaparecidos: o menino Pedro Henrique Braga Gomes da Silva, de 8 anos; Heitor Carlos dos Santos, de 61 anos; e Lucas Rufino da Silva, de 20 anos. Dois deles eram passageiros dos ônibus que ficaram submersos na Rua Washington Luiz. E outro, segundo informações da Polícia Civil, ainda está desaparecido no Morro da Oficina. O luto ainda vai ficar por algum tempo entre a gente, principalmente para os familiares dessas vítimas que esperam respostas e consolo. 

    E a saúde mental…

    Na última segunda-feira, durante a reunião entre Ministério Público, Inea e membros da REDE Ser.ra, a promotora de Justiça Zilda Januzzi lembrou dos prejuízos psicológicos e emocionais que se abatem sobre toda a população que foi direta ou indiretamente afetada pelas tragédias. “Danos psicológicos não entram na estatística”, e aqui, concordamos com a promotora. Além do luto, e depois de dois anos de pandemia, a população vai precisar de acolhimento psicossocial para superar mais essa tragédia. 

    Com emoção ou sem emoção?

    Essa é a pergunta que os passageiros das linhas que estão passando pela Rua Washington Luiz estão fazendo quando o ônibus passa rente à margem, ou que sobrou dela, no trecho liberado pela CPTrans. Longe do Partisans se meter no trabalho técnico, mas depois dessa segunda chuva, com a pista mais estreita e com a passagem de veículos pesados, é mesmo uma boa ideia? 

    Só faltaram os flanelinhas…

    No domingo, um Partisans passou a pé no trecho da Washington Luiz depois da UPA e contou uns 15 carros estacionados entre os tapumes, o maquinário, e os pedregulhos. Sem fiscalização, só faltaram os flanelinhas pra organizar (e cobrar) pelo rotativo alternativo. 

    Uma tristeza o que aconteceu com a sala de apoio da APPO, no Shopping 608, na Rua Teresa. A chuva do dia 20 de março, destruiu tudo. As barreiras que desceram, derrubaram as paredes, a água e a lama atingiram todo o material que era cedido e utilizado pelos pacientes com câncer assistidos pela Instituição. Mais do que nunca a Associação precisa do apoio de todos. Deixamos aqui o PIX para contribuição: appo@appo.org.br e o contato do Telemarketing: (24) 99274-1377.

    Eleição difícil

    Partisans estão particularmente curiosos com a campanha deste ano. Com uma tragédia que não vai ser esquecida tão rápido quando começar a campanha em agosto os candidatos terão bastante dificuldade de subir os morros e pedir votos, né?

    De novo?

    Onze anos depois da CPI das Chuvas na Região Serrana que resultou em um amplo relatório com indicações de várias medidas – ignorado pelo executivo – a Assembleia Legislativa do Estado instalou mais uma comissão especial, essa focada apenas nas chuvas deste ano em Petrópolis. A gente até imagina no que vai dar.

     Pra onde vai o troco?

    Pois é, essa nova CPI das Chuvas teve sua primeira reunião nesta semana. O prefeito Rubens Bomtempo apresentou aos deputados onde gastou parte dos R$ 30 milhões doados pela Alerj em fevereiro. No total, com contratação de pessoal, obras de recuperação, assistência social, entre outros, a Prefeitura gastou R$ 28,1 milhões. E o troquinho de R$ 1,9 milhões, em qual ação de recuperação vai ser aplicado? 

    Depois de dois anos de encontros remotos, os integrantes da Rota Cervejeira RJ promoveram nesta semana no Hotel Le Canton, em Teresópolis, o primeiro encontro presencial do ano. Na reunião aconteceu a eleição da nova diretoria da associação cervejeira para o biênio e o planejamento de ações para 2022.  Foram eleitos: Gabriel Thuler (da Cervejaria Alpendorf), para a Presidência; Gilmar Carvalho (Cervejaria Bohemia), Vice-presidência Executiva; Luciano Machado (Grupo Petrópolis), Vice-presidência Corporativa; Maurício Almeida (Cervejaria Rota Imperial), Gerência de Marketing/ Comercial; e Pedro Paiva (Cervejaria Mad Brew), Gerência de Operações e eventos.

    Imagina o auê…

    As empresas de telefonia podem ser multadas em R$ 50 mil por cancelar serviços sem a solicitação do consumidor. É o que prevê o projeto de lei da senadora Zenaide Maia (Pros-RN) e deve ser analisado pelo Senado em breve. São inúmeros os casos de desabilitação do telefone celular por parte da empresa prestadora do serviço sem o pedido do consumidor. Agora, com a venda da OI e a transferência dos clientes para novas operadoras, a gente já imagina o auê que vai ser. Se o projeto for aprovado e sancionado, tem empresa de telefonia que vai desembolsar uma nota alta só de multa. 

    Últimas