33 candidatos a deputado federal mudaram de raça entre as eleições
São 33 os candidatos a deputado federal que mudaram de raça/cor para as eleições deste ano. Em 2018, essas pessoas também disputaram a eleição e, na ocasião, eram brancos em seus registros. E este ano estão se declarando como pardos. Mas, pode não ser uma estratégia para ganhar mais votos ou mais recursos (o voto dado para negros e pardos vai contar em dobro na distribuição do Fundo Partidário e do fundo eleitoral nos próximos anos, até 2030). Especialistas analisam que alguma parte seria de casos de autoaceitação da raça, o que é um avanço em uma sociedade como a nossa. Porém, os casos serão avaliados um a um. Se for constatada fraude, eles podem ter o registro cassado.
Três raças em 10 anos
Há candidatos que atribuem essas mudanças a atos falhos no ato da declaração. Porém, há casos que são muuiiito inusitados. Num deles, um candidato ao Senado mudou de raça três vezes em menos de 10 anos. Em 2014 era amarelo, mudou para pardo em 2018 e este ano se declarou indígena. A indecisão também atingiu um candidato a deputado federal que em 2014 era preto, depois passou a ser branco em 2018 e agora se declarou pardo.
Não foi por falta de aviso
Você confere aqui nas páginas de Cidade da Tribuna que a prefeitura e a Comdep foram multadas em R$ 50 milhões porque jogaram entulho na localidade da Fazendinha, às margens da BR-40, na altura da Fazenda Inglesa. Bem que a gente avisou. E faz tempo: dia 12 de março. Antes disso a prefeitura havia anunciado que escolheu a área e teria autorização para o bota-fora da enchente no local.
Ainda pior
Porém, além dos escombros da enchente, a prefeitura também passou a jogar lá o entulho do dia a dia: aquele formado por restos da construção civil, eletrodomésticos e móveis. Naquele dia 12 de março a gente ainda fez as contas: de 15 de fevereiro até aquela data, ou seja, menos de um mês, foram 70 mil toneladas de terra e escombros e 9 mil toneladas de entulho.
400 mil toneladas
A gente já achava estranho, mas é ainda pior: a área fica na Rebio Tinguá, área de proteção ambiental! E mais: para caber todo o lixo lá, a prefeitura ainda desmatou. E passado todo esse tempo já seriam mais de 400 mil toneladas de detritos despejadas no local.
É de ficar tonto!
A campanha eleitoral começou tem quatro dias e já tem gente mudando de galho, outros arrependidos retornando aos ninhos e o terceiro caso de gente (esses são ninja) com um pé em cada barco.
Aumenta isso aí!
Candidatos estão por aqui com a prefeitura. Querem que melhore a frequência na Bauernfest. O evento não tem o público esperado e os candidatos não têm onde fazer campanha…
Mudanças na educação
A caneta tem sido discreta, mas firme, na mudança de vários cargos na Secretaria de Educação. Tá rolando de forma sistemática a substituição de vários diretores de unidades de cargos de chefia.
Ações práticas
Olha, nestes seis meses da tragédia, a ação efetiva de prevenção mais prática foi proposta não pela prefeitura, mas pelo Ministério Público. Técnicos do MP foram a locais e levaram membros do executivo onde possam ser feitas intervenções em curto prazo para minimizar os alagamentos. Foram a locais como Morin e Quitandinha e identificaram onde podem ser feitas ‘bacias de retenção’, para conter as águas. Depois do estudo de viabilidade é unir Inea e prefeitura para a realização das intervenções. E o desafio é a luta contra o tempo: o período de estiagem termina em novembro.
Surpresaaaaaa!
Tá bonito de ver os incautos eleitores descobrindo quem tem mais gente como candidato a deputado que eles imaginavam… É um tal de “ué, mas fulano é candidato? Meu Deus…”. E esse espanto não é positivo, não…
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