23 ônibus incendiados ainda não foram substituídos

E amanhã vai completar duas semanas do incêndio na garagem da Petro Ita e Cascatinha e até hoje 23 ônibus incendiados ainda não foram substituídos. Dos 48 que estavam efetivamente em circulação e foram queimados (foram 74 incendiados, mas 26 nem em circulação estavam) apenas 25 foram substituídos. Assim, ainda há linhas sem veículos e muitos itinerários sendo atendidos pelo mesmo ônibus em viagens intermináveis e com veículos abarrotados.  Ou seja, metade da frota que queimou não foi substituída… E se passar mais um tempinho assim, ainda é capaz de chegarem à conclusão que pode ficar do jeito que está. Abre o olho, gente!

Algo de errado não tá certo

“A contratação do perito independente é um passo importante que a cidade dá em resposta a essa crise”. Essa é uma das afirmações da prefeitura sobre a contratação do tal perito, via CPTrans, para investigar as causas do incêndio na garagem da PetroIta e Cascatinha, apuração que é feita pela Polícia, Ministério Público e Corpo de Bombeiros. E a frase toda é incorreta. Como pode um perito ser um passo importante para vencer a crise que já existia antes e que foi agravada pelo incêndio? E não é a cidade que ‘dá uma resposta à crise’. Quem tem que solucionar é a prefeitura. A cidade é que precisa dessa resposta.

Quem vai ser o primeiro?

Falando nisso, a CPTrans anunciou na sexta que encerrou a tal perícia independente na garagem das empresas de ônibus, trabalho também já encerrado pelas demais autoridades. Mas será que vai divulgar seu relatório primeiro do que a polícia, Ministério Público e Bombeiros?

Exagero

A Praça Dom Pedro deve ter um índice altíssimo de criminalidade. Porque agora, além da cabine fixa da PM, ali na esquina com a Irmãos D’Ângelo, também fica estacionado no local o ônibus de videomonitoramento da Guarda Civil. Ô gente, não é possível que seja uma indicação da inteligência de nossas forças de segurança. Porque não colocar o ônibus da Guarda lá na Praça da Inconfidência como era antes?

“Nem-nem”

A gestão de Thiago Damasceno está tão parada, seja na CPTrans ou no Desenvolvimento Econômico, que ele tem sido chamado de “nem-nem”. Nem desenvolve a economia e nem desenvolve o trânsito. Comentário dos funcionários das duas secretarias, não temos nada a ver com isso.  

Tá frio, gente

Bom, então já fez 8°C em pleno outono, temperatura registrada na sexta-feira e até agora nossas autoridades não iniciaram nenhuma campanha visando os moradores de rua e nem mesmo uma para recolher doações de agasalhos…

Outras águas

Já tem um tempo que a gente fala da preocupação com a durabilidade do asfalto novo feito após a tragédia do ano passado pela falta de escoamento nas vias. Essa preocupação com as águas das chuvas de verão chegou mais cedo no Caxambu e lá as águas já estão detonando o asfalto novinho em folha. Mas, as ‘águas’ em questão não são as da chuva, são da Águas do Imperador.

Terra de tatu

Segundo os moradores, todo dia é uma equipe diferente fazendo buraco no asfalto, até pouco tempo, impecável, da Rua João Caetano. O curioso é que a maior parte da buraqueira é ocasionada pelas intervenções deles mesmo. Resolvem um problema e surge um novo. Com isso, o asfalto já está cheio de remendos. E fica aí a indignação: quem fiscaliza os serviços? Porque nosso dinheiro tá indo pro ralo.

Projeto climático

Petrópolis está se organizando para ter um núcleo da  Climate Reality Project uma ong envolvida na educação e defesa relacionada às mudanças climáticas. Uma reunião acontece no dia 26, no Restaurante Caminhos do Imperador, de 12h às 16h. Os participantes devem levar um quilo de alimento não perecível, arrecadação que será destinada às obras sociais do Centro Espírita Missionários da Caridade.

Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br