• 2018, o ano que não acabou

  • 05/01/2019 13:50

    Estamos nos primeiros dias de 2019, após a posse do novo presidente Jair Bolsonaro, assinalando o fim da era do fascismo disfarçado do grupo petista-emedebista.

    Interessante é o chororoco que os derrotados sustentam em lágrimas de crocodilos no chamar Bolsonaro de fascista, quando, em verdade, fascistas são todos aqueles que ocuparam os palácios centrais de Brasília logo no alvorecer do século XXI, no período da enganação e da roubalheira desenfreada, além das perdas do respeito, do decoro, da cidadania consciente, abafada pelos benefícios concedidos à miserável população brasileira. Foi alucinante o carnaval da bandalheira instaurada nos poderes de todo o país – com raríssimas exceções (se as houve) sob vergonhosos desfiles nas passarelas da irresponsabilidade, da matreirice burra, na senda do descrédito deitado ao povo iludido quanto paparicado com as mentiras esquerdistas de sempre. Meteu-se a unha encravada nos dedos da vida nacional, criando fungos de todas as graduações possíveis e imaginárias. Os presídios dos colarinhos brancos ficaram lotados e encafifados de presidentes a governadores, de ladrões de galinhas a legisladores, na maior procissão presidiária de figurões de toda a nossa história.

    Cabral, no lugar do Brasil, descobriu a cadeia e outros tantos desbravadores de malfeitos receberam duas mudas dos pijamas abóboras e cuecas sem compartimentos secretos para o depósito de fundos (fala-se aqui em dinheiro, bufunfa viva, embora caiba a citação de dejetos fisiológicos, que sobraram, diga-se de passagem).

    Dai, o novo governo estar obrigado a continuar a administração passada para as necessárias calefações, rejuntes, novos pisos, tintas mais sóbrias, enfim, mostrando que, infelizmente, o ano de 2018 não acabou. Teremos um ano inteiro de tapa ruínas em todos os ministérios e adjacentes. Na vida nacional, enfim.

    E porque foram sábias as palavras do General Heleno, em seu discurso de posse, quando, na referência à Sra. de Roussef, afirmou que ela não utilizou, em seu desgoverno, a “inteligência” como ajuda ao combate a todas as mazelas que comandava e distribuía.

    Ora, senhor ministro, como a Srª de Roussef poderia usar o que desconhecia, a inteligência?


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