• 17% dos alunos de ensino fundamental em Petrópolis, na rede pública, não têm internet

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  • 03/03/2021 02:00

    A deficiência de recursos – de professores e alunos – para o ensino remoto ficou evidente na audiência pública da Educação, segunda-feira, na Câmara de Vereadores, conduzida por Yuri Moura.  Pelo menos 17% dos alunos do ensino fundamental em Petrópolis – um número oficial da Secretaria de Educação –  não têm acesso à internet. E pelo menos 50%, segundo relato dos professores e alunos, teriam apenas bônus de aplicativos para acessar a rede e não uma internet paga, ilimitada, via wi-fi, que seria o ideal para acessar as aulas. E pelo menos 80 professores nem internet têm, segundo relato da própria secretaria.

    Leigos

    Mas não é tão simples assim a tradução em números: quem tem internet pode não ter programas e aplicativos ideais e muitos alunos e seus responsáveis não sabem usar alguns recursos, até mesmo anexar um arquivo para envio, dada a carência de ensino digital nas escolas.

    Justa definição

    A coordenadora do Sindicato dos Profissionais da Educação, Sepe-Petrópolis, Rose Silveira, fez a correta definição de como andam os professores: “enlouquecidos, doentes e estressados” porque não conseguem dar a aula ideal por falta de recursos, inclusive materiais. 

    E a máscara de Batman do vereador Domingos Galante? Fora a que ele tem de “Os vingadores” e uma do Hulk também. Mas essa é mais elegante para usar no plenário.

    Turmas ainda sem professores

    A secretária de Educação, Márcia de Palma, ficou no gerúndio: “estamos analisando, estudando, vendo”…  Porém, não se comprometeu com data para chamar o pessoal aprovado do processo seletivo – 350 professores.  E ainda hoje há turmas sem professores.  

    Tribuna Livre da Câmara 1

    Mais um cidadão se manifestou – mesmo não sendo permitido – em uma das sessões do legislativo. Foi no gogó mesmo, protestando contra a ausência de Dudu.  O presidente da Câmara, Fred Procópio, não soube conduzir a situação e ficou apenas dizendo ao cidadão que o regimento interno da casa não permitia que ele usasse o microfone.  Foi Gil Magno que socorreu e indicou ao cidadão que protocolasse um ofício ali mesmo, na secretaria de Câmara.

    Tribuna Livre da Câmara 2

    E quem sabe algum vereador abrace essa bandeira, não? A volta do Tribuna Livre da Câmara que existia antigamente e franqueava a população a fazer uso da palavra no plenário. Mas, talvez, não… porque era cada saia justa. E se hoje pessoal sem tribuna livre já vai lá e manda ver no grito, imagina de microfone aberto?

    Foi o cachorro

    Da série “professor, o cachorro comeu meu dever de casa”: na última reunião com os ministérios públicos estadual e federal o presidente do Serviço Autônomo do Hospital Alcides Carneiro (Sehac), Filipe Fortuna, que gerencia o Hospital Alcides Carneiro e as UPAs,  disse o seguinte sobre não ter levado os relatórios exigidos: “o computador responsável pela emissão apresentou problema e foi enviado para a área técnica para manutenção”.

    Aperta eles, gente!

    Sobre os últimos acidentes de ônibus, Domingos Galante, abriu seu coração.  Tava nervoso com “as más línguas e redes sociais escusas que acusam os vereadores de não combaterem as empresas de ônibus. Mas, isso é mentira”, esbravejou.  Talvez precisasse de uma forma mais contundente, jurídica, quem sabe, né? Pelo menos esse é o caminho citado por Fred Procópio que tentará na justiça cassar a liminar que reduziu as linhas na cidade na pandemia.

    Sem pernoite

    Sobre uma reclamação de Mauro Peralta ao colega Domingos Protetor que ainda não o levou para conhecer o curral da Guarda Civil, o vereador assinalou: “vou ter o prazer de levá-lo lá quando estiver tudo, vamos dizer assim, já preparado, para receber vossa excelência de forma adequada e decente”.   Mas, é só uma visita, Domingos!

    Contagem

    Petrópolis está há 62 dias sem prefeito eleito pelo povo.

    Coronafest? Não, é só a sessão ordinária da Câmara ontem. Depois eles ficam encovidados e não sabem porque.

    Falta de jeito

    Todo mundo entendeu que a transferência do gabinete do secretário de Saúde, Aloísio Barbosa, para o Hospital Alcides Carneiro, durante uma semana, foi uma resposta do governo para a crise no HAC, tipo um aproximar dos gestores à realidade. E também atrelar à medida a uma ação do prefeito interino Hingo Hammes mostrando toda a sua preocupação com o assunto. Mas, pega mal falar que foi uma ordem do prefeito. Parece que tira a autoridade do secretário…

    Eu, hein!

    Sobre a falta de médicos nas UPAs, a Secretaria de Saúde disse que “vem cobrando da empresa terceirizada responsável pela contratação de médicos o cumprimento rigoroso das escalas de plantão”. Ué? Mas as UPAs não são administradas pelo Sehac? Cobra deles!

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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