• No UFC, atleta local faz boa estreia em competição

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  • 07/05/2018 17:15

    No último dia 7 deabril, aconteceu em Corrêas, mais uma edição do TFC (TorresFighting Championship), uma das principais competições de artesmarciais mistas do estado. No card de lutas da noite, uma estreia,Wagner Deodoro, entrou no octógono com um sonho, se profissionalizare um dia ser contratado pelo UFC. O primeiro passo foi dado comvitória sobre seu adversário. 

    O MMA é um esporte comimpressionante crescimento nos últimos anos, apesar de não vivermais o auge no país, que já teve diversos detentores de cinturãono UFC e hoje em dia figura numa carência de campeões, as artesmarciais mistas ainda despertam sonhos e planos em váriosbrasileiros. Esse é o caso de Wagner Deodoro, petropolitano de 25anos, que sonha em chegar no principal torneio do mundo damodalidade. Para isso, deu passo inicial no Torres FigthingChampionship, sua primeira competição profissional. O debutante jáestreou com o pé direito, venceu seu adversário na disputa.

    Wagneré um cidadão simples, como a grande maioria dos esportistas quesonham em chegar longe na carreira, concilia seus treinos com otrabalho numa distribuidora de alimentos. Após a vitória na últimaedição do TFC, ele vem trabalhando constantemente para o próximodesafio no dia 26 de maio pelo mesmo torneio. Em caso de novotriunfo, o lutador pode se credenciar para disputar seu primeirocinturão. 

    As artes marciais são uma paixão desde a infância,quando com seis anos começou na capoeira. Atualmente é bem graduadoem jiu-jitsu, judô, boxe e muaythai. Em cada uma das modalidades,conta com o apoio de um professor específico. No judô, Rafael éresponsável por passar todas as técnicas e ensinamento ao lutador.No muaythai e boxe, essa responsabilidade é de Vitor Tortinho e nojiu-jitsu, os mestres Raul Quintela e Alex Sandro (treino semquimono). 

    A principal dificuldade enfrentada por Wagner nesse iníciode carreira é apoio de patrocinadores, algo que terá que conviverna carreira devido à realidade esportiva no país. Porém esse apoionão falta em casa, com a família que acredita no sucesso do atleta.Mas, nem sempre foi assim, a mãe do lutador ofereceu certaresistência por considerar um esporte violento, assim conta ele.“Minha mãe não apoiava tanto, por ser um esporte violento, mascomo fui ficando mais disciplinado ela foi aceitando”, declarou.

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