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  • 23/12/2017 13:59

    A celebração máxima do mundo cristão é o Natal, quando se comemora o nascimento de Jesus Cristo, o Filho de Deus.

    É tempo de mais amar, perdoar, de fortalecer as amizades …

    Evocando raízes históricas, gostaria de explanar, sucintamente, as origens e os significados dos símbolos que se apresentam em tão expressiva efeméride.

    A data de 25 de dezembro – foi adotada pelos primitivos cristãos por causa do solstício de inverno, no Hemisfério Norte, elemento considerado de grande espiritualização. Alguns citam que essa escolha foi um contraponto à festa pagã Natalis Solis Invictis, instituída pelo imperador romano Aureliano, em 284. Todavia, já no século II, celebrava-se o nascimento do Salvador, nesse tempo. Com a expansão do Cristianismo, algumas Igrejas de outros ritos passaram a celebrar o Natal em datas diferentes: 07 de janeiro na Igreja Ortodoxa e 06 de janeiro nas Igrejas do Oriente.

    A árvore – adotada desde o início do Cristianismo, considerada como a árvore da vida.

    Enfeites da árvore – bolas, os frutos da vida; inicialmente eram usadas maçãs. Os outros enfeites, simbolizam desejos e sonhos.

    A guirlanda – representa o mistério da Encarnação.

    O presépio – criado por São Francisco de Assis em 1223. É a caracterização do espaço do nascimento, com os componentes: os pastores, os animais, a manjedoura, o Menino, Santa Maria, São José, o Anjo e os Reis Magos.

    Os Reis Magos – são citados apenas no Evangelho de São Mateus. Na realidade não eram reis nem magos. Estudos indicam que seriam astrônomos que foram observar um cometa surgido à época, fato já cientificamente comprovado. A adoração e a oferta de ouro, incenso e mirra pelos personagens é tida como um simbolismo, à luz das profecias antigas que pregavam a vinda do Messias e o seu reconhecimento como rei.

    Na época das Cruzadas, séculos XII/XIII, supostos restos mortais dos Reis Magos foram levados da Terra Santa para a Europa, estando sepultados na Catedral de Colônia, na Alemanha, onde são visitados e venerados até os dias de hoje. 

    A estrela – o cometa surgido em Belém, na Palestina, quando do nascimento de Jesus. Guiou os Reis Magos.

    As luzes – a tradição das luzes, segundo alguns, remonta à festa judaica de Chanuká, que comemora a retomada do Templo de Jerusalém e é  celebrada em dezembro. O  sentido cristão é a vida e a esperança.

    Os sinos – instrumentos de anunciação.

    As canções – celebram e louvam o nascimento. As mais tradicionais e conhecidas foram compostas na Europa, nos séculos XVIII  e XIX. 

    O Papai Noel – é o São Nicolau, Bispo de Myra, Império Bizantino, hoje Turquia, nascido em 06 de dezembro de 342. Homem de grande bondade, ajudava aos necessitados e o costume de se distribuir presentes na data de seu nascimento é muito antigo. Posteriormente, o hábito foi transferido para o dia 25 de dezembro e ,em algumas culturas para 06 de janeiro e 07 de janeiro. 

    São Nicolau é representado por um homem de longas barbas, vestido em trajes de Bispo ou com uma túnica. O cartunista americano, nascido alemão,  Thomas Nast, em fins do século XIX, recriou  o personagem e, em 1931,  Haddon Sundblom, contratado pela Coca Cola americana modelou  a imagem que temos até os nossos dias.

    O trenó e as renas – o americano Clement T.  Moore escreve, em 1822,  um poema para os filhos  intitulado Uma Visita de São Nicolau, criando a fantasia do trenó, puxado por renas, conduzindo o bom velhinho.

    O cartão de Natal – tradição anglo – saxã , iniciada em 1580, de enviar mensagens de Natal. Originariamente eram manuscritas. Por volta de 1850, com o aperfeiçoamento, expansão e conseqüente barateamento dos processos gráficos, artistas criaram cartões com temas natalinos, expandindo e popularizando o hábito.

    A ceia – é o momento de grande confraternização com a família e amigos, celebrando o nascimento do Salvador.

    Um Feliz Natal!


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