• Não podemos pedir ao sol, “mais sol”

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  • 05/11/2017 08:10

    “A novidade veio dar à praia / Na qualidade rara de sereia / Metade o busto / D'uma deusa Maia / Metade um grande / Rabo de baleia… / A novidade era o máximo / Do paradoxo / Estendido na areia / Alguns a desejar / Seus beijos de deusa / Outros a desejar / Seu rabo prá ceia… / Oh! Mundo tão desigual / Tudo é tão desigual / Oh! De um lado esse carnaval / De outro a fome total / E a novidade que seria um sonho / O milagre risonho da sereia / Virava um pesadelo tão medonho / Ali naquela praia / Ali na areia… / Oh! Mundo tão desigual / Tudo é tão desigual / Oh! De um lado esse carnaval / De outro a fome total” – Gilberto Gil. O Sol é a estrela central do Sistema Solar. Todos os outros corpos do Sistema Solar, como planetas, planetas anões, asteroides, cometas e poeira, bem como todos os satélites associados a estes corpos, giram ao seu redor. Responsável por 99,86% da massa do Sistema Solar, o Sol possui uma massa 332 900 vezes maior que a da Terra, e um volume 1 300 000 vezes maior que o do nosso planeta. 

    A distância da Terra ao Sol é cerca de 150 milhões de quilômetros. A luz solar demora aproximadamente 8 minutos e 18 segundos para chegar à Terra. A energia do Sol na forma de luz solar é armazenada em glicose por organismos vivos através da fotossíntese, processo do qual, direta ou indiretamente, dependem todos os seres vivos que habitam nosso planeta. A energia solar também é responsável pelos fenômenos meteorológicos e o clima na Terra. 

    O Sol é uma estrela e por isso vai morrer um dia. Quando e como isso acontecerá é uma questão que os astrônomos tentam resolver. Para chegar a esta resposta, eles criaram uma teoria, com a qual podemos entender a formação de uma estrela, o que ocorre com ela ao longo do tempo, as mudanças de brilho e tamanho, e várias outras coisas. Algumas pessoas perguntam como se pode ter certeza de que a teoria está certa, já que, em geral, não podemos perceber as mudanças nas estrelas. Felizmente, podemos observar muitas estrelas, com várias idades diferentes. É como se um extraterrestre visitasse a Terra por um dia apenas: ele não poderia ver as pessoas crescendo, já que em um dia não crescemos muito, mas poderia observar que existem bebês, crianças, adolescentes, adultos e velhos. 

    Com um pouco de imaginação, ele poderia entender como é a vida dos seres humanos. No começo, o Sol era uma gigantesca nuvem de gás e poeira, muitas vezes maior que o sistema solar hoje. Essa nuvem foi se contraindo e se tornando mais densa, até se transformar em uma verdadeira estrela. No final da fase de gigante vermelha, o Sol ficará muito instável e perderá, praticamente de uma vez só, todas as suas camadas externas. Essas camadas vão expandir-se pelo espaço, na forma de um dos objetos mais bonitos que podemos observar: uma nebulosa planetária. A nebulosa será muito brilhante, porque será iluminada pela parte que restou do interior do Sol, que é muito quente. Essa fase dura menos que a anterior. 

    Em apenas 100 mil anos o Sol passa de uma estrela gigante fria a uma estrela pequena e quente, uma "anã branca". Então, esgotados seus principais combustíveis nucleares, o hidrogênio e o hélio, não haverá mais produção de energia. O Sol irá esfriar calmamente até se transformar em uma "anã negra", espécie de cinza invisível no céu. Enfim, o sol é o que é, assim como cada um de nós. Em momentos de nossa vida acreditamos nas ideologias baseadas em valores morais e éticos, mas, com o “andar da carruagem”, elas se dissipam e se transformam em uma “anã negra”. Mas não desanimem. Tenhamos atitudes sustentáveis, pois, a Era de Aquário vem aí!

     achugueney@gmail.com


     

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