• Na contramão do país, o município alcança níveis elevados de vacinação

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  • 01/09/2019 11:25

    Enquanto em diversos municípios do país a vacinação, principalmente em crianças, vem caindo a cada ano, conforme dados do Ministério da Saúde, em Petrópolis, os números são positivos. A diferença se deve a campanhas e ao fornecimento das vacinas em várias unidades. Os dados da Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola) este ano, por exemplo, até o momento já atingiu 91,81% de cobertura. Em 2017, a cobertura foi de 73,69% e, em 2018, foi 91,66%. 

    Esta semana, por causa do baixo índice de vacinação no país, a Comissão de Seguridade Social e Família promoveu audiência pública sobre o calendário nacional de imunização e a cobertura vacinal no país. Durante o encontro, deputados/médicos e especialistas da área manifestaram preocupação, pois muitos municípios este ano receberam número de vacinas suficientes e não tiveram estratégia para vacinar a população. 

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    O deputado Pedro Westphalen (PP-RS) disse que um dos objetivos é expandir a análise da situação aos estados e municípios por meio das representações nas assembleias legislativas e câmaras municipais. Outra preocupação é com as pessoas que decidiram não se vacinar e não levar crianças para serem vacinadas por conta de informações divulgadas nas redes sociais.

    Com relação a Petrópolis, os dados da prefeitura mostram que o município vem registrando alto índice de cobertura vacinal. No entanto, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, é preciso manter as campanhas e fazer as informações chegarem à população. O município vem recebendo as doses regularmente. Especificamente a Pentavalente e a Tríplice bacteriana (DTP), neste período, estão tendo problemas no fornecimento por parte do Ministério da Saúde, que não está repassando com regularidade as quantidades adequadas para atender a demanda.

    Uma das preocupações da Secretaria Municipal de Saúde é com o sarampo devido aos surtos surgidos em outras regiões e cidades, como São Paulo. Recentemente um caso suspeito foi identificado e até o momento não tem confirmação se a morte de uma mulher, em Petrópolis, foi causada pelo sarampo. O último caso notificado no município foi em 1997 e desde então, a cobertura vacinal tem evitado o surgimento de novos casos.

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    Por conta dos casos em São Paulo, o Ministério da Saúde orienta que em todo o Brasil, crianças entre 6 e 12 meses recebam uma dose da vacina. Essa dose não substitui as recomendadas no calendário vacinal. A imunização contra o sarampo é feita entre 1 e 29 anos e entre os profissionais de saúde que devem receber duas doses; entre pessoas de 30 a 49 anos, que ainda não foram imunizadas ou não possuem registro da vacina, que precisam de uma única dose. 

    As pessoas acima de 50 anos devem se vacinar apenas se forem se deslocar para os municípios com surto de sarampo. Gestantes e pessoas imunodeprimidas não podem receber a vacina. O município conta com 15 salas de vacina abertas para a população. As salas disponibilizam todas as vacinas que constam no calendário vacinal: Pneumo 10, Meningo C, Hepatite A, Hepatite B, Rotavírus, Penta, Febre Amarela, dT, DTP, dTpa gestante, Polio, Tríplice viral, HPV e Varicela.

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