• Museu Casa do Colono também faz aniversário neste 16 de março

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  • 16/03/2019 10:09

    Além de Petrópolis comemorar os seus 176 anos neste sábado, 16 de março, a data também marca o aniversário do Museu Casa do Colono. Completando 43 anos de fundação, o atrativo – dedicado à memória da colonização alemã no município  vai contar com atividades especiais para a garotada, como contação de história e recreação infantil, a partir de 11h. A entrada no museu e toda programação é gratuita.

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    A iniciativa, promovida pela prefeitura, conta com o apoio da historiadora e animadora cultural Vânia Nicolau, e o seu projeto autoral “Minha Cidade tem História para Contar”. Com o lema "é brincando que se aprende", o museu tenta trazer o mundo mágico da imaginação para falar do passado, refletir sobre o presente e discutir, de forma lúdica e educativa, projeções para um futuro melhor.

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    O Museu carrega uma representação da maneira como a herança cultural germânica, trazida por quase 3 mil germânicos que chegaram no município no ano de 1845, definiu a cara de Petrópolis, já que a presença dos colonos na cidade está ligada à sua própria fundação e construção. 

    Inaugurado em 16 de março de 1976 como parte dos festejos oficiais em comemoração ao aniversário de Petrópolis, hoje, em 2019, o Museu Casa do Colono comemora 43 anos de fundação buscando fortalecer, cada vez mais, o seu papel social como instituição de memória, por meio de projetos educativos e campanhas de sensibilização da identidade local. Outro projeto também lançado recentemente, por exemplo, foi a Campanha "Você faz parte dessa História", que busca incentivar a doação de acervos relacionados a memória da imigração germânica em Petrópolis, já tendo recebido importantes objetos.

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    “A cultura precisa estar em constante movimento. Instituições como o Museu Casa do Colono merecem ações constantes, porque nos ajudam a conhecer o nosso passado, a cultura dos novos antepassados, e entender melhor o presente”, frisa o diretor-presidente do Instituto Municipal de Cultura e Esportes, Marcelo Florencio.

    O museu tem entrada gratuita. A visitação é de terça-feira a domingo, das 8h30 às 16h. Para programar uma visita, basta entrar em contato pelo email casadocolonomuseu@gmail.com, ou pelo telefone: (24) 2247-3715.

    Conheça a história do museu

    De autoria do então vereador Roberto Francisco, o projeto de criação do Museu Casa do Colono foi concretizado através de Deliberação Municipal em 14 de novembro de 1963. O imóvel escolhido foi a casa do imigrante germânico Johann Gottlieb Kaiser, construída em 1847. Coube então à bisneta de Johann Gottlieb Kaiser, Áurea Margarida Sutter, a venda da casa à Prefeitura de Petrópolis. A desapropriação foi autorizada e declarada de urgência no Decreto Municipal nº 7 de 16 de março de 1973. 

    Os trabalhos de recuperação da centenária construção e levantamento de acervo histórico buscaram reestruturar a forma original da edificação simples, erguida com paredes de pau a pique, madeira para o vigamento e colunas sob alicerces de pedra bruta, com características semelhantes às habitações da antiga Simern e de aldeias às margens do Rio Mosel, na Alemanha do século XIX; retratando assim, o modo simples de vida dos primeiros colonos, e tornando-se símbolo da valorosa contribuição desses imigrantes para o nascimento e expansão da cidade. 

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    "Os museus são instituições culturais de extrema importância educacional e de discussão sobre a realidade social e perspectivas para o futuro. E o Museu Casa do Colono cumpre o seu papel de salvaguardar e difundir a memória dos trabalhadores germânicos que ajudaram a construir e desenvolver a cidade de Petrópolis, como rico Patrimônio Cultural local e nacional, transmitindo esses conhecimentos às novas gerações”, frisa a museóloga Ana Carolina Vieira.

    O legado preservado pelo Museu Casa do Colono é hoje um importante patrimônio cultural da cidade (material e imaterial). Os indícios da memória germânica presente no cotidiano da cidade estão nítidos nos sobrenomes de moradores e, em nomes de ruas e de bairros pela cidade, inclusive no bairro onde o Museu está localizado, a Castelânea. Além da herança na arquitetura, nas danças, na comida, entre diversas outras.

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