• Município pode receber verba para mais 800 casas

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  • 01/09/2017 11:55

    Desapropriado pela Prefeitura em 2013 para a construção de moradias populares, o terreno de 110 mil metros quadrados no Caetitu será reapresentado ao governo federal para ser incluído no novo pacote do Minha Casa Minha Vida que será destinado ao Estado do Rio. A área pode comportar até 800 unidades habitacionais. O governo federal vai aplicar R$ 1,2 bilhão no Estado, incluindo obras para contenção de encostas e drenagem na Região Serrana. Em habitação, serão 2,5 mil unidades – mais de R$ 600 milhões – com ênfase em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo. A apresentação dos investimentos foi feita nesta quinta-feira (31.08), no Palácio Guanabara, sede do governo fluminense, pelo presidente da República em exercício, Rodrigo Maia, e o ministro das Cidades, Bruno Araújo.

    O prefeito Bernardo Rossi participou da cerimônia e enfatizou o empenho da atual gestão para reduzir o déficit habitacional na cidade. “Quatro anos depois temos projetos habitacionais saindo do papel e vamos batalhar para que o Caetitu seja incluído. A cidade, com 1,2 mil famílias em aluguel social, tem urgência em receber estes programas”, apontou, ressaltando a série de encontros em Brasília realizados pela equipe de governo desde janeiro para pleitear a liberação de recursos. 

    A pedido da Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, o terreno do Caetitu terá o projeto desmembrado como o do Vicenzo Rivetti, que tem três condomínios sendo construídos. Este novo projeto será reapresentado ao governo federal. Movimentos populares que reivindicam moradias também estiveram presentes ao evento no Palácio Guanabara e conversaram com o prefeito Bernardo Rossi, com o vice Baninho e com o secretário de Obras e Habitação, Ronaldo Medeiros. 

    O terreno do Caetitu foi desapropriado pela Prefeitura em 2013, a custo de R$ 2,2 milhões aos cofres municipais. A intenção era garantir, no espaço, a construção de unidades habitacionais para vítimas das chuvas na cidade. Em 2015, após longa espera para que o Governo Federal autorizasse a  assinatura do contrato com a empresa que venceu a licitação realizada pelo governo municipal para a realização das intervenções, a Prefeitura solicitou a desafetação da área – o espaço, antes disponibilizado ao Governo Federal para que fosse utilizado exclusivamente para as obras do Minha Casa Minha Vida, passou a ficar disponível para outros projetos e até mesmo para venda. 

    Hoje o terreno do Vicenzo Rivetti é o maior e mais avançado projeto de habitação na cidade: são 766 unidades que já têm 60% das intervenções concluídas. A obra, paralisada pela empresa responsável pelos trabalhos em 2015, foi retomada em dezembro. A Prefeitura também assumiu a contrapartida do Estado para concluir 144 apartamentos na Posse. 

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