• Movimento Sindical promove ato público contra reformas

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  • 29/06/2017 09:50

    O Movimento Sindical de Petrópolis, com apoio da União da Juventude Socialista (UJS), da União da Juventude Comunista (UJC) e do Grupo 9 de Julho, promove amanhã, às 16h, na Praça da Inconfidência uma manifestação política e cultural contra as reformas trabalhista e previdenciária. Participam deste ato os artistas Tribo de Gonzaga, Gotam CRU e Os Coringas, Álcool 70, Iara Roccha e Dupla Malabaguita. 

    Em todo o país, nesta sexta-feira acontecerá a greve geral, mas em Petrópolis, o Movimento Sindical decidiu não convocar a greve, primeiro pelo grande número de turistas na cidade devido à 28º Bauernfest e, depois, por causa do feriado de hoje, que, segundo sindicalista dificulta a mobilização. “Sabemos do momento difícil da cidade e estamos num período atípico, devido à Bauernfest. Por isso decidimos pela manifestação político-cultural”, comentou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio, Ernani Correa Magalhães.

    Gabriel Justen, representando a UJC, disse que o ato em Petrópolis não inviabiliza a convocação de greve geral e que o movimento apoiará os trabalhadores que aderirem à paralisação. “Nosso ato faz parte da mobilização nacional, que acontecerá em todas as regiões do país e por isso vamos apoiar toda manifestação”, afirmou Gabriel. 

    A representante da UJS, Ayana Rocha disse que o movimento estudantil apoia o movimento, frisando que as reformas vão prejudicar as futuras gerações. “Nossa ação é conversar com os jovens, mostrar para eles que a reforma da previdência e trabalhista vai trazer grande prejuízo para as futuras gerações e é importante frisar que, dos 14 milhões de desempregados, muitos são jovens”. 

    Os sindicalistas Wanilton Reis (Têxteis) e Marcos Alvarenga (Bancários) ressaltaram a importância do ato políticocultural desta sexta-feira, que é uma continuação dos atos promovidos para chamar aten- ção dos trabalhadores sobre a reforma trabalhista e da previdência. Eles destacaram a importância do ato ocorrido, no dia 28 de abril, que pela primeira vez contou com ampla participação dos rodoviários e no final da tarde, mobilizou cerca de mil pessoas.

    Eles destacaram ainda a audiência pública na Câmara Municipal, quando foi possí- vel discutir as reformas com diversas pessoas e mostrando que as reformas é a perda de direitos dos trabalhadores conquistados ao longo dos anos. Eles lamentam apenas que, até o momento, foram poucos políticos locais e vereadores que se manifestaram contra as reformas.

    Igor Moura, representante do Grupo 9 de Julho, ressaltou a importância dos líderes políticos locais se posicionarem e ressaltou que o movimento vai continuar sua articulação e indo para rua, chamando a população para discutir. “Vamos continuar nossa luta e não vamos parar”, frisou. 



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