• Moradores reclamam de abandono no Parque São Vicente

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  • 05/10/2016 18:22

    Moradores do bairro São Vicente, na região do Quitandinha, queixam-se da falta de capina e de manutenção do lago da região, que recebe grande movimento de turistas nos fins de semana. 

    As principais reclamações estão entre os moradores da Rua Paula Buarque, que dá acesso à rampa de voo livre do bairro, um dos pontos mais movimentados, principalmente nos fins de semana. 

    A moradora Alessandra Lima, que mora há 24 anos no bairro, é uma das que reclamam. “Quando chove desce uma água barrenta e esse barro vai se acumulando no canto da rua. O local é de mão dupla e tem alguns lugares que esse barro deu lugar a um matagal, que encobre a calçada e os cantos da rua. Nós já ligamos várias vezes, mas até agora o problema não foi solucionado. Eles até vieram capinar uma parte, mas o lixo ecológico ficou jogado num canto do ponto de ônibus”, relatou.

    A mãe de Alessandra, que faz tratamento quimioterápico contra um tipo de câncer, teve que se mudar devido à grande quantidade de mosquitos. “Minha mãe não estava aguentando mais viver aqui. Muito mosquito, por causa desse matagal, e a gente ficava toda cheia de picadas. Com esse monte de mosquitos, minha mãe ficava cheia de feridas que não cicatrizavam devido à quantidade de remédios que ela tem de tomar. Então não vimos alternativa, a não ser levar minha mãe para a casa da minha irmã”, completou.

    A Tribuna foi até o local e constatou grande quantidade de capim em meio às calçadas, margens da via e também no paralelepípedo do caminho principal da rampa de voo livre. Em ruas adjacentes a situação é a mesma. O mato acaba atrapalhando quem passa pela calçada e o acúmulo de capim preocupa os moradores. “Eu só tenho medo de alguém se esconder no meio do mato para fazer alguma coisa errada, porque aqui é um bairro bem deserto”, disse Alessandra.

    Na região do lago, que fica na parte mais alta do bairro, a situação é semelhante. Grande quantidade de vegetação encobriu a paisagem, inclusive os balaustres que ficam na parte superior do lago. 

    De acordo com os moradores, há pelo menos 30 dias que não é feita a capina no local. 


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