• Moradores do Neylor dizem que são a favor do policiamento

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  • 24/03/2016 16:04

    Moradores da Comunidade do Neylor, afirmam que são a favor do policiamento ostensivo no local e contra o tráfico de drogas que existe na região. Ainda segundo eles, a depredação a uma viatura da Polícia Militar e as tentativas de agressões aos policiais, registradas na última semana, foram fatos isolados, e que de maneira alguma representa quem vive na comunidade. 

    De acordo com a comerciante Isabel Cristina Neves Evangelista, muitos trabalhadores e pessoas de bem moram na região e também desejam o fim da criminalidade.

    Na comunidade já existe inclusive uma área cedida por moradores, para a construção de um posto da PM, se assim for do desejo do comando da polícia militar. A comerciante afirma que lamenta o ocorrido, assim como a maior parte dos moradores, mas que a comunidade não é desordeira. Ainda de acordo com ela, grande parte das apreensões e prisões feitas pela PM e Polícia Civil, foi possível graças a denúncias anônimas de moradores da comunidade. 

    “A PM faz atualmente cerca de três incursões por dia na comunidade, mas desejamos que eles estejam ainda mais presentes. De forma alguma somos contra a ação deles, até porque o tráfico e a violência só atrapalham o comércio local e o dia a dia dos moradores”, salientou.

    Outro fato ressaltado pelos moradores, é a tristeza de ver cada vez mais crianças e adolescentes entrando para o tráfico. “A venda de entorpecentes acontece em plena luz do dia em vários pontos da comunidade. Por isso queremos mais é que o policiamento seja ostensivo mesmo”, afirmou outra moradora que preferiu não se identificar. 

    Para a comerciante Cristina, o comandante da PM deveria visitar a comunidade. “Tenho uma filha de 22 anos, que está cursando direito na UCP, após conseguir uma bolsa integral na faculdade. Com muito custo ainda pago um curso para que ela possa fazer provas para concurso. Aqui todos são muito esforçados. E, é justamente isso que queremos que o comandante veja de perto”, contou. 

    Isso porque, ela gostaria de voltar a realizar pequenos eventos no estabelecimento que possui na região. “Fiz um abaixo-assinado, que já possui mais de 142 assinaturas, pedindo autorização para a Polícia Militar e poder público, para que possamos voltar a fazer eventos aqui, como em comemoração ao Dia das Mães, Festa Junina, entre outros, que de acordo com a PM não podem mais ser feitos devido ao tráfico de drogas na comunidade”, disse. 


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