• Moradores da Rua Duarte da Silveira pedem dragagem de rio

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 09/03/2018 09:20

    O temporal que devastou áreas do Caxambu e Bela Vista, provocando alagamentos em Cascatinha e Corrêas no último sábado, gerou preocupação em moradores e comerciantes da Rua Coronel Duarte da Silveira, com relação ao assoreamento do rio que corta a região. O perigo, já denunciado diversas vezes por quem vive na região, parece aumentar a cada temporal que cai sobre o Bingen. Como o espaço para a água é estreito dentro do rio, qualquer caixa de areia ou até mesmo a falta de capina na margem acaba , segundo os moradores, contribuindo para que a água transborde e invada as lojas e casas.

    Quem vive na região já não aguenta mais os prejuízos. Até a parede de uma loja já foi derrubada pela correnteza. Sem solução, tem comerciante fazendo parede mais forte para suportar as constantes enchentes.

    O morador Evanir de Freitas Campos tem um salão de beleza há mais de dez anos no bairro e reclama do descaso. “Ninguém toma providência. Já pedi várias vezes. Tem que dragar antes que o problema seja pior. Já deixaram muito tempo sem dragar e deu problema. Não queremos isso de novo. É uma dificuldade danada para conseguir um serviço rápido. Em um dia de trabalho, resolveriam tudo”, contou Evanir.

    Um dos pontos mais críticos é numa curva do rio, próxima à antiga Fagan. Lá, a água é represada pela areia, vegetação, estreitamento do canal e, ainda, pela estrutura de uma ponte. “É a combi – nação perfeita para que o rio coloque água para fora. Basta uma chuva mais intensa. Fico surpreso por ver isso acontecer numa cidade como Petrópolis, que tanto fala em prevenção de desastres e que vive pensando em chuva o ano todo. Como pode ir ao Japão pedir orientações e não resolver o que acontece aqui?”, questionou Luiz Alberto Pullig, de 43 anos, morador da via.

    Nos últimos dias, após o temporal, a Prefeitura ressaltou o trabalho do Plano Verão, que vem sendo executado nos últimos meses. Com o trabalho, mais de 5 mil toneladas de sedimentos foram retiradas dos rios Piabanha, Palatinato e Quitandinha e 220 locais receberam desobstrução de galerias e ralos.

    Últimas