• Morador de rua

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  • 07/07/2017 08:00

    Petrópolis sozinha não pode tudo, mas pode e deve fazer pelos seus, embora a obrigação formal continue a ser do governo estadual. Sabemos que com a chegada dos mais diversos tipos de drogas baratas, nos últimos anos, esse veneno ficou acessível para os nossos irmãos doentes, desde a pequena garrafa plástica de aguardente por R$ 2,00, até a cocaína, batizada com os mais diversos tipos de mistura, que chega hoje com facilidade às mãos dos dependentes químicos com menos recursos.

    As razões para viver pelas ruas são as mais diversas, e não me arvoro a ter solução. É triste ver pelas praças, como hoje todos os dias, do Bosque do Imperador, crianças com uniforme escolar, tomando vinho barato, fumando, alguns já usando o cheirinho da Loló e a permissividade do sexo quase explícito na via pública. Tudo isso perto das crianças pequenas no pequeno parque existente.

    Não basta cobrar das autoridades, achando que a Guarda Civil pode ter um homem a cada esquina, e que a Setrac pode tudo. Não podem!

    Justiça, Ministério Público, Executivo e, principalmente, o respaldo da sociedade podem nos ajudar a tomar a atitude política mais adequada para enfrentar o problema.

    Não é justo para quem paga muito de impostos e taxas, não conseguir entrar no Banco Itaú da Praça D. Pedro, durante o domingo, por que lá há um acampamento de moradores de rua. O mesmo ocorre na agência do Banco do Brasil da Rua do Imperador, na portaria principal do INSS.

    Sei que não é fácil, mas é possível, diminuir esse drama. A máquina pública, que reúne os três poderes, é paga pela sociedade, e muito bem paga, para resolver a situação. Do contrário, por que precisaríamos dela? 

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