• Momentos de mudança

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  • 28/10/2016 08:00

    Irmãos de fé, amigos, almas em suas diversificações cármicas, ainda atreladas à sequência reencarnacionista, mas com os olhos já voltados a empreendimentos mais amplos por um trabalho feito em cada íntimo, a buscar a paz, a compreensão e um descortino diante dessa Imensidão, que quase nos afronta pela grandiosidade, por ainda sermos pequenos, mas que nos embeleza, amplamente, a vida. 

    Somos ainda muito pequenos e acomodados, principalmente, no que se refere à espiritualidade, não? 

    Os vultos sublimes que nos trazem a beleza da vida espiritual, as almas que já galgaram as suas etapas nos trazem, em massa, as definições maiores sobre a vida, sobre a ciência, todas alicerçadas na mensagem cristã, como também, sobre o verdadeiro mundo espiritual. 

    Essas almas, que acolhemos através de mensagens, de livros, da palavra, são estradas abertas a que busquemos, por algumas delas, o nosso roteiro de vida. 

    A Doutrina dos Espíritos nos lança uma forma grandiosa de observações, a que nos possamos pautar no viver, tais como: os conselhos, as mensagens, todo esse conjunto que vem ao mundo carnal numa frequência forte, constante e agora, muito mais ainda, pela abertura dos processos mediúnicos, e com isto, amigos, trazendo a total livre escolha a que busquemos os caminhos a seguir, escolha essa, que nos faculta um posicionamento diante de nossa vontade, da auscultação daquilo com que nos defrontamos, isto é, escolhemos o que vamos delinear em nós, o que seguir, escolhemos que valores precisamos trabalhar nas pautas do viver. Sabemos, irmãos, que temos que lapidar essas escolhas e frear alguns ímpetos, assim como alargar algumas virtudes. 

    Tudo isso nós sabemos, mas a dificuldade de executar cada momento desses é muito grande. 

    Por quê? Porque somos um conjunto, um conjunto estrutural físico-espiritual, que vem através das encarnações e dos tempos, construindo um edifício. Mas essa construção, por vezes, torna-se falha, justamente, por um excesso de agregações à materialidade, por uma não valorização daquilo que precisa ser valorizado, enfim, por uma não observância de valores e de virtudes mais amplas, deixando-nos envolver pelas grandes chamativas da materialidade. 

    Por isso, o edifício ainda está frágil, precisando de alicerces mais fortes. Esse fortalecimento é que buscamos a cada vida: lapidar as arestas desse edifício, sabendo que, na lapidação, vamos sentir um pouco de dor, sofrimentos e dificuldades. 

    Vamos opor-nos a muitos momentos de mudança, não vamos querer que os outros identifiquem em nós as negatividades ou os desequilíbrios, os quais, nós mesmos sabemos que existem, mas queremos que somente nós saibamos das nossas negatividades, dificuldades e lacunas, não é verdade? 

    Está mais do que na hora de observar essas negatividades e assentar bases mais fortes a esse edifício, a essa estrutura. 

    Não percamos tempo, irmãos, aprofundemo-nos, intimamente, e nos imponhamos, diariamente, uma lapidação, porque essas lapidações vão surgir após feitas, a nossos olhos, de uma maneira mais suave. Vamos sentir alívio, valorizar a nós mesmos por termos ultrapassado edemas íntimos e preenchido algum vazio. 

    Vale a pena? Vale! 

    O que a Espiritualidade formula sempre, é o preenchimento dessas lacunas, a lapidação das negatividades e dos desequilíbrios, favorecendo esse amplo descortino, a que usufruam da liberdade de escolha em direções certas e positivas. 

    As cartas a Espiritualidade lança, o jogo como deve ser feito demonstra, mas as criaturas são os jogadores da vida. Não devemos reter qualquer realeza, não queiramos guardar a materialidade conosco, porque ela não nos vai acompanhar. 

    Joguemos fora as realezas, orgulhos e vaidades excessivas, e vejamo-nos com as mãos livres nessa jogatina terrena, mas felizes, porque soubemos dar as cartadas certas no momento exato. 

    Pensemos sobre isso. 

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