• Moedas comemorativas são vendidas por R$ 100 na internet

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  • 04/09/2016 07:00

    Os Jogos Olímpicos Rio 2016 já acabaram, mas os brasileiros continuam celebrando o maior evento esportivo do mundo. E agora, com a proximidade da Paralimpíada, o público tem mais um motivo para seguir investindo na nova mania nacional: colecionar moedas comemorativas.

    Lançadas em 2012, milhares de moedas bimetálicas foram disponibilizadas na época, contendo o símbolo da Bandeira Olímpica do Brasil. Nos últimos anos, o Banco Central liberou diversos lotes contendo novas moedas, cada uma representando algo relativo aos Jogos Olímpicos. As de ouro e de prata são as mais raras e, consequentemente, as mais caras do mercado. Outras que também chamam a atenção do público são as de R$ 1 (moedas de circulação, que no total são 16 modelos disponíveis) com as imagens dos mascotes, símbolos dos Jogos Olímpicos.

    Ainda de acordo com o Banco Central, já foram vendidas 82,5% das 187 mil moedas especiais para colecionadores comemorativas dos Jogos Olímpicos. Desse total, três modelos já estão esgotados: Ouro – Corrida de 100 metros, Prata – Teatro Municipal e Prata – Borboleta da Praia.

    Vendidas como item de colecionador, as moedas estão cada vez mais difíceis de se encontrar e acabam sendo comercializadas a preços exorbitantes. Fazendo uma rápida pesquisa na internet, é possível achar moedas de R$ 1 sendo vendidas por R$ 100. Em um site popular de vendas, há lotes com 17 moedas sendo comercializados por R$ 260. No site oficial Clube da Medalha, onde restam poucos lotes de moedas comemorativas, o modelo mais caro chegou a custar R$ 1.180,00 e, no momento, não está mais disponível em estoque.

    Se antes o preço de algumas moedas já era alto, agora que não estão mais sendo comercializadas pelo Banco Central devem estar custando o dobro. Ou seja, para os colecionadores é hora de garimpar e tentar achar os modelos por um preço mais acessível. Já os sortudos que conseguiram uma dessas moedas podem tentar ganhar um bom dinheiro vendendo-as.

    Os petropolitanos também aderiram à nova mania e estão colecionando as moedas comemorativas. A vendedora Lorrana da Silva Clem, de 24 anos, conta que começou a colecionar as moedas assim que foram lançadas, em 2012, após ver uma reportagem sobre o tema. Juntou primeiramente as das bandeiras e revela que já tem quase todos os modelos disponíveis no mercado, exceto a de R$ 1 com a imagem da modalidade olímpica do boxe.

    "É a primeira vez que começo uma coleção desse tipo e não tenho a intenção de vendê-la. Na realidade, até busquei na internet alguém vendendo o modelo que falta para a minha coleção e fiquei surpresa com os preços. Os valores variam de R$ 5 a R$ 140 em alguns sites", conta Lorrana.

    A colecionadora conta ainda que sua moeda preferida é a de natação paralímpica. “Apesar de ter muita gente procurando as moedas para vender, não pretendo comercializá-las e não faço ideia do valor da minha coleção! Prefiro manter desse jeito”, conclui.

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