• Milhares dão último adeus a Frei Moser

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  • 11/03/2016 08:52

    Mais de duas mil pessoas acompanharam, na tarde de ontem (10), o cortejo de Frei Antônio Moser, 75 anos, morto na manhã de quarta-feira(9), vítima de assalto na BR-040. Ele foi sepultado no mausoléu da Ordem dos Frades Menores,no Cemitério Municipal de Petrópolis. Antes, porém,amigos, parentes e toda a família franciscana participaram da missa de corpo presente, celebrada por cinco bispos, na Catedral de Petrópolis, sendo presidida pelo bispo franciscano da Diocese de Santo Amaro, Dom Fernando Antônio Figueiredo.Também estiveram presentes o prefeito Rubens Bomtempo,a esposa Luciane Bomtempo,além do bispo de Petrópolis,Dom Gregório Paixão, que falou sobre o legado deixado por Frei Moser, tanto na área social, como na educação e em diversos trabalhos que desenvolvia, como na direção da Editora Vozes. “É umagrande perda para a Igreja epara a cidade. Era um homem de profunda fé e por isso cuidava com zelo dos mais pobres”.Dom Fernando Figueiredo iniciou sua homilia lembrando que Frei Moser era incansável e chegou a brincar,dizendo que “ele era apressadinho”,o que fez com que todos rissem, apesar da tristeza pela morte do amigo.“Ele era um amigo sincero.Com sua morte ele assumiu avida eterna e pela esperança temos a certeza do encontro com este irmão amoroso, carinhoso e cheio de fé”, disse Durante a homilia, um dos momentos de emoção foi quando Dom Fernando, aos e aproximar do caixão onde estava o corpo de Frei Moser,agradeceu pela sua amizade.Ao final, o bispo franciscano pediu uma salva de palmas em homenagem ao frei e emocionado encerrou sua homilia.Ao final da missa, o Ministro Provincial, Frei Fidêncio Vanboemmel, disseque os frades e toda a família franciscana estavam muito tristes pela perda de Frei Moser. Frei Fidêncio, assim como outros frades, não escondeu as lágrimas e emoção ao falar de Frei Moser.“Confesso que nós estamos muito tristes, que nós frades necessitamos de um tempo de silêncio para nessa hora discernir a vontade de Deus.Precisamos do silêncio paraentender por que tamanhabrutalidade”, comentou oMinistro Provincial.Frei Fidêncio conduziu as exéquias tendo ao seu lado todos os frades da Ordem dos Frades Menores.Após esta oração, o caixão com o corpo de Frei Moser foi levado pelos frades para fora da Catedral de Petrópolis e, por sugestão de Dom Gregório Paixão, não foi colocado no carro do Corpo de Bombeiros, mas levado pelos fiéis, amigos e frades pelas ruas de Petrópolis.O cortejo seguiu pela Avenida Koeler, passando pela Avenida Roberto Silveira,seguindo para as Ruas Sete de Abril e Montecaseros,até o mausoléu dos franciscanos, onde aconteceu uma breve cerimônia, própria dos franciscanos para o sepultamento de um frade.Ao longo do cortejo eram muitos comentários e todos lembravam do funeral de Frei Memória e Pastor Edelto, que teve a presença de muitas pessoas, com manifestações inclusive no comércio comportas pela metade. Outra comparação foi com o velório de Padre Quinha, pois assim como ele, no velório e sepultamento de Frei Moser pessoas de todos as classes sociais e religiões estiverem presentes em homenagem ao homem que era ligado à cultura, artes e movimentos sociais, mas, acima de tudo,um sacerdote entregue à vontade de Deus.

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