• Luz no fim do túnel

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  • 20/04/2016 13:30

    Ontem, durante a Homiliao Pe. Robson Oliveira diziaque nunca havia visto tantascarteiras de trabalho levantadaspara a bênção de objetose imagens. Desnecessárioadentrar pelos recônditos doPaís e descrever as mazelas,a Zika Vírus, os hospitais fechadose outros tantos coma população espalhada peloscorredores em total afrontaà dignidade humana. Não énecessário ir longe para trazerinúmeros exemplos da desídiana educação, conservação,saúde, moradia e etc… Aquimesmo é triste assistirmos astradicionais lojas cerrando suasportas. A Rua Teresa tradicionale conhecido corredor comerciala céu aberto quase falidoe é visível o sofrimento que atodos nós por extensão alveja.Pobre de quem não conseguepagar um plano de saúde enão possui casa própria se vêsufocado pelo condomínio, IPTU e etc. 

    Ouve-se falar emEstado Democrático de Direito,Cidadania, igualdade, democraciae liberdade, mas, naverdade aqueles que deveriamprimar pelo cumprimento desua responsabilidade queremmesmo que o povo de exploda.Na esfera governamentalos tribunais se vêm abarrotadosde recursos e medidasprocrastinatórias. Mais queoportuno se faz rezar por nóse por nossa gente. Não tenhouma varinha de condão e nemo dom de operar milagre, noentanto, uma prece balbuciocom humildade e devoção:Pai nosso que está no céu, naterra, nos ares, nos campose nas águas. Olhe para osdesempregados, que descontroladossaqueiam, porquetêm fome, porque já não têmmais controle nem teto, nemuma centelha de amor. Eu seique são provas do carma daterra, mas, tremem de frio seuscorpos em trapos, as mãosestendidas pedindo socorro.

    Pai nos ajude a plantar, a colher para pagar, para comer. Ajudeseus filhos a enfrentarem as filasda previdência, multipliqueo salário para suportar o preçodos mercados que sobe todahora e que em cada teto sejapoupada a doença, posto quenão haja dinheiro para o remédio. Pai ajude os pivetes de rua,para que não matem, emboraeu saiba que são fadados àmarginalidade porque nãoconhecem lar, carinho e pão.Aqueça seus corpos franzinosnos becos e sarjetas, expostosao tempo, dormindo ao relento…Olhe pelas mães solteiras,que se entregaram sem pensar,nas cabeças ocas que nãoquerem estudar e nos pobresque apenas soletram o bê-á-bá. Pai, ao apito das fábricas,aqueça por caridade a marmitadormida, o café requentadodo pobre operário. Protejaas flores do campo, pardais,andorinhas, canários, gaivotas,borboletas, colibris que beijamas flores e dão alento à vida.Olhe pelas mães que criam,que cuidam, educam seus filhos e pelo marido na chefiado lar. Ajude-nos a fazer justi-ça, aos julgadores a aplicá-lacom retidão, ao pescador queenfrenta marés, ao pedreiroque constrói nossas casas, aoestivador para ter forças decarregar seu fardo… Oh! Pai,seja feita a sua vontade, sejanoslegado suportar a crisesocial tão dura; quando faltaro pão, nos dê força paraplantarmos com fé, chuva esol. Abençoe as mesas fartas,de linho engomado, mas quesejam honestas a suas refeições. Perdoe a nossa revolta,nossas reivindicações, nos dêforças para lutarmos por diasmelhores, onde a consciênciae responsabilidade estejamem primeiro lugar independentedos interesses pessoais.Pai afaste-nos das tentaçõesdo cotidiano. Sob suas bênçãos Pai, as bandeiras hão deser brancas, no planger dossinos, nascerá uma nova aurorae haverá um dia em quede todos os lábios brotarãosorrisos e hosanas.

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