• Louvados sejam em todos os dias!

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  • 15/02/2018 12:50

    Quem disse ser preciso esperar o dia 15 de outubro para louvá-los? Em absoluto. Todos os dias são eles por mim são reverenciados porque através deles a começar por minha mãe Eliza, tia Sebastiana, os Sacerdotes, catequistas, professores do ginasial, segundo grau e da universidade vencemos a escuridão e se fez luz. Externar o preito de gratidão, carinho e orações sinceros e reconhecidos hoje e sempre deve ser uma constante.

     E este abraço é extensivo a todos os profissionais do ensino, das mais diversas áreas. Por isso, glorifico àqueles acima narrados  juntos à  Geny Zillig Gac, Alice Maria Gac Coelho, Sylvia Pinheiro de Siqueira, Filadelphia Batista Reis, Alfredina Egypto Cerqueira, Manoel Juventino, Maria Eugênia Gomes, Vera Barbosa, Delphino Monteiro, Celso Martins, Alédio Vieira Braga, Francisco Marcos Rohling dentre tantos a iluminar o meu céu. Recorro à hermenêutica e, revivo a Acrópole da Grécia Antiga. Ainda que as fímbrias rútilas da noite cubram a terra o notável saber dos mestres aclara nosso caminho, encandecem a vida porque eles têm um quê de divindade. Peço licença ao corpo docente que aureola os estabelecimentos de ensino.

     Meu desejo era nomear todos os confrades e amigos professores, mas, o espaço e o tempo não me são suficientes. Incontáveis as palavras de saudades, gratidão e de carinho aos mestres. A obediência aos princípios filosóficos, didáticos, pedagógicos, éticos, bem assim, seu esmero à retórica e à semântica constituem o ponto cardeal para a glória de Deus, honra de Jean Piaget, Anísio Teixeira, Lourenço Filho, Fernando Azevedo e de todos nós. 

    O Professor no exercício do magistério se volta à grandeza da formação humana, por isso busca harmonizar-se à filosofia de Kant e Dantzig que entendiam que o fim último da natureza humana deva ser sempre a cultura, vendo o mundo através da ótica do bem, do belo, do positivo e do puro. Na Grécia de Péricles o respeito à lei e à tradição determinavam fosse reservado um largo espaço ao culto a seus heróis da guerra do Peloponeso. Faço deste espaço o meu Areópago e, conduzo ao pódio e os glorifico e os reverencio por suas virtudes, bravura e dignidade.

     Quisera que no Brasil os professores  fossem  valorizados, respeitados e prestigiados como, por exemplo, ocorre no Japão – O Imperador Hiroito II em um de seus decretos determinou que ao professor fosse permitido o uso de trajes negros – privativo da nobreza. Ao professor é permitido falar, de pé, com o Imperador e nenhum profissional de formação universitária pode ter remuneração superior a do professor… Que os céus iluminem os governantes do solo pátrio. Sejam eles um dia reconhecidos não só através de elogios, mas dos direitos que fazem jus. E esse veredicto cabe aos Poderes de âmbito Federal, Estadual e Municipal. Senhores olhem para a educação não por comiseração, mas em respeito aos  educadores. Não sejam esquecidos. 

    Hosanas aos céus pela vida dos Mestres. Ainda que eu descerrasse o lirismo e as filigranas da linguística, da filologia e a beleza da poesia seria pouco para falar e exaltar o respeito, dignidade dos profissionais do ensino. Aos Mestres que cumpriram a bela e árdua missão e aos que estão a trilhá-la com certeza podem fazer suas as palavras de São Paulo, II – Timóteo, capítulo 4, versículo 7 que lhe serve de epitáfio quando disse: “Bonum certamen certavi, fidem cervavi, cursum consumavi”, ou seja, “combati o bom combate, cumpri o meu dever e não perdi a fé”.

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