• Livro Ressucitado II

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  • 29/07/2020 10:00

    Na primeira parte deste artigo comentei sobre a minha vitória no concurso Centenário de Nilo Peçanha, em 1967, quando meu livro “Nilo Peçanha, Vulto Inconfundível” abiscoitou o 1º lugar, ficou inédito por mais de meio século e pelo empenho e carinho do escritor Latour Arueira, reapareceu.

    Meu querido amigo Latour, saudoso escritor, poeta, dramaturgo, cavalheirescamente disponibilizou uma cópia do livro, que mantivera em seu poder.  Texto recuperado, acabou bem guardadinho em meu arquivo, inédito, desconhecido e eu sem poder editá-lo por minha conta. Até o ano de 2017, ele completou meio século de ostracismo. Neste ano, em Campos dos Goitacazes, terra de Nilo, movimentaram-se entidades e pessoas para a montagem de festividades comemorativas da passagem dos 150 anos do estadista e político. Vasta e rica programação foi idealizada e cumprida. O pesquisador, bibliófilo e presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Campos dos Goitacazes, Genilson Paes Soares, soube da existência do concurso em 1967 e do livro premiado, que nunca conhecera ou ouvira falar. Ele conta sobre a descoberta:  “[…] Essa informação muito me chamou a atenção…[…] De imediato sai a garimpar, procurando nas redes sociais informações que me fizessem chegar até ao escritor daquela obra inédita. Felizmente, e graças à sua atuante participação na vida cultural da histórica cidade de Petrópolis, obtive vários registros e consegui fazer contato com o autor. Joaquim Eloy é figura de destaque no meio cultural da sua cidade. É uma pessoa gentil e adorável, típica dos que cultuam as artes e a história do nosso país. […] A edição dessa obra, que esteve adormecida por mais de meio século, é fruto do reconhecimento e gratidão que o Instituto Federal Fluminense de Campos, tem por Nilo Peçanha, patrono da educação profissional e tecnológica no Brasil. Uma justa homenagem à memória do nosso grande estadista, que, de forma única, soube fazer da política a sua trincheira em defesa da República e da liberdade dos brasileiros”.

    O trecho citado, do historiador Genilson Paes Soares, foi extraído do prefácio que o ilustre confrade historiador escreveu para a abertura de “Nilo Peçanha, Vulto Inconfundível”, finalmente editado sob iniciativa do Instituto Histórico e Geográfico de Campos dos Goitacazes e apoio do Instituto Federal Fluminense, Campus-Centro e Câmara Municipal de Campos dos Goitacazes, a ser lançado como parte das comemorações dos 110 anos de criação das Escolas de Aprendizes Artífices do Brasil, ano de 2020.

    Campos dos Goitacazes prepara-se, pois, para o lançamento do livro, que somente ocorrerá tão logo se aclarem os horizontes da pandemia e possa a confraternização cultural e cívica ocorrer com segurança. Movimentam-se para o desiderato, desde já, os três segmentos citados e mais a Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, a Academia Campista de Letras, a Associação de Imprensa Campista, Lojas Maçônicas de Campos, Secretaria de Educação, Cultura e Esportes, Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade Urbana e Secretaria de Desenvolvimento Econômico, todos componentes do Grupo de Trabalho instituído pela Portaria Municipal de nº 1519/2017 de Campos dos Goitacazes.

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