• Lei assegura o acesso de agentes de combate à dengue em imóveis fechados

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  • 12/07/2016 08:00

    Lei aprovada e promulgada pela Assembleia Legislativa, que derrubou ontem o veto do governador do estado, vai facilitar o combate ao mosquito Aedes Aegypt, transmissor de doenças como a dengue, chikungunha e zika. O dispositivo legal mantido pelos deputados estaduais assegura o acesso de agentes de saúde, para vistoria, em imóveis vazios sob a guarda de administradoras. O aumento no número de casos suspeitos de dengue no estado, 150% a mais do que o registrado em 2015 apenas nos cinco primeiros meses do ano, período de maior incidência da doença, reafirma a necessidade de mais ações no combate ao mosquito.

     “Temos que reforçar, de todas as maneiras, o trabalho de prevenção e combate ao mosquito causador de tantas doenças. Se vemos criadouros nas residências onde têm famílias morando, imaginem nos milhares de imóveis fechados, alguns há anos, como não se formam locais para o mosquito sobreviver? Com essa epidemia da doença é necessário que nesses locais também sejam feitas as vistorias pelos agentes”, aponta o deputado estadual Bernardo Rossi.

    Dos mais de 64 mil casos prováveis de dengue notificados neste ano, mais de sete mil foram confirmados e quatro mortes registradas. A Serra do Rio tem mais de 9 mil suspeitas. De zika foram registrados mais de 53 mil casos suspeitos e mais de sete mil de chikungunha em todo o estado do Rio.

    De acordo com a lei, todo imóvel que estiver sem uso deverá ter todos os ralos lacrados, receber vistoria nas calhas e manter a manutenção da piscina, combatendo todos os focos possíveis de criação do mosquito. “Acredito que todo esforço em combater o mosquito é necessário para evitar maior número de casos. Essas medidas deveriam ser feitas espontaneamente por todos. A lei vai garantir que todo imóvel vazio seja vistoriado para que sejam removidos os possíveis focos e mais, para que evite que tenha esse foco com as ações que determina a lei e com a visita dos agentes de saúde fiscalizando”, destaca Bernardo Rossi.

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