• João Vitor Zappala representa a cidade de Petrópolis no Flamengo

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  • 06/01/2020 10:00

    Dez em cada dez crianças que são apaixonadas pelo futebol, tem um sonho em comum: se tornar um jogador de futebol. E o sonho do João Vitor, começou a se tornar realidade aos cinco anos. Culpa do pai, Igor Zappala, que decidiu postar em uma rede social um vídeo do filho mostrando talento na quadra da Caempe e no EC Correas. “Ele jogava futsal em escolinha. O pessoal começou curtir e compartilhar e acabou ‘viralizando’ um gol que ele fez. E aí, recebi um contato de um olheiro do Flamengo, chamando para levá-lo para fazer um teste lá em baixo (na cidade do Rio de Janeiro)”, conta o pai. 

    O João Vítor, claro, passou no teste. E na época sequer existia uma categoria no rubro-negro carioca para a idade dele. “Ele teve que jogar com meninos até dois anos mais velhos”, lembra Igor. São duas temporadas no Flamengo e o jovem craque petropolitano já coleciona números expressivos. Foi campeão na Copa Zero de Futsal (sub-6), Campeão Estadual Sub-7 e da Taça Guanabara de Futebol de Campo Sub-7. Em 46 jogos pelo clube soma 13 gols e 11 assistências. Ele tem dois ídolos no futebol. Um deles é o português Cristiano Ronaldo, da Juventus da Itália. O outro, não está tão longe assim. “Nas redes sociais, porque ele joga com a 13, na lateral direita e porque é pequeno, raçudo e dá muito passe para gol, o pessoal chama o João de Mini Rafinha. E o Rafinha (ídolo do profissional rubronegro) já curtiu várias fotos do João, vídeos, comentários”, revela o pai do João.

     Manter o sonho do João é um desafio para o Igor e para a mãe do garoto, Carol Quaresma. “Ele acorda todo dia às 6h. Toma café, vai para o colégio. Estuda até meio dia. Segunda-feira, ele treina campo lá no Ninho do Urubu, lá em Vargem Grande. Eu pego ele no colégio e levo para almoçar na minha mãe e meu pai desce com ele. Ele volta lá pela 17h ou até 19h. É o tempo de jantar e dormir. No dia seguinte tem aula de novo. Quando é treino de futsal eu levo. Aí é mais fácil. É na Gávea. Uma rotina de seis dias por semana”, explica o pai. A rotina é desgastante também para os país, que não reclamam. “É desgastante financeiramente e fisicamente. Mas, ver a alegria dele compensa”.

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