• Invocando as tarefas divinas

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  • 04/03/2016 11:00

    O que seria invocar as tarefas divinas, perguntariam os irmãos?

    Na realidade, meus amigos, seria estarmos conscientes de nossos deveres como irmãos e filhos de um mesmo Pai, a executarmos as orientações cristãs que nos foram trazidas há séculos por Jesus.

    Mas, invocar tarefas divinas exigirá de nós força de vontade, persistência e lucidez, a nos fazer reagir e nos postarmos entre linhas de retidão, de caridade e de amor, não é verdade?

    No viver diário podemos observar que as tarefas momentâneas se fazem assíduas e prensadas a preencher as necessidades materiais. É justo que isto se dê, é justo que coloquemos em primeiro lugar obrigações e tarefas que nos tragam condições mais amplas no viver equilibrado e abastecedor, porém dentro destas tantas obrigações estão incluídas as tarefas divinas, que são todas as movimentações alinhadas nos elos consanguíneos e nos vínculos cármicos.

    Estas tarefas chamadas divinas são as que viemos distender em nossa caminhada como Espíritos em busca do crescimento e alinhamento espiritual, são as provas de amor, compreensão, caridade, fé e desprendimento a reorganizar a casa mental de cada um de nós que ainda não está alinhada e estruturada como precisa.

    Invocar as tarefas divinas será lançar nossa atenção além do trivial, além deste fluxo constante material que nos onera por demasia, será penetrar um pouco mais nas razões que nos situam, diariamente diante uns dos outros, muitas vezes a exigir de nós demonstrações de abnegação, de paciência, humildade, ou mesmo a gerar sentimentos e emoções fortes que nos assediam a mente, trazendo grandes desconfortos.

    Estas linhas de tarefas divinas a serem observadas são as reminiscências daquilo que ficou desativado no passado e que precisa ser revisto no presente. Estas chamativas às tarefas divinas são as sutis marcas que nos mostram, realmente como somos, o que precisamos alinhar, prestar atenção a melhor executar em sentimentos e atitudes.

    É preciso que nos conscientizemos a cada dia da necessidade da prática das tarefas divinas, tanto dentro de nós mesmos, como em nossos lares e na sociedade que nos envolve.

    Os acordos de paz, consideração, fraternidade, caridade, harmonia em atos, pensamentos e palavras é que irão compor as nossas tarefas cristãs, tarefas estas que estão relacionadas no cumprimento do Evangelho Cristão, no distendimento e exercício das mensagens trazidas por Jesus. Amar, respeitar, perdoar, compreender, aceitar, doar e sermos irmãos uns dos outros, abrindo as comportas de nossas almas a tentar conviver em paz, não ofendendo, respeitando para ser respeitado, cumprindo nossos deveres diante das almas irmãs, sabendo que todos estamos juntos a buscar um posicionamento melhor a nossos Espíritos, vendo na vida diária, propostas inúmeras de irmãos, que como nós, também esperam viver num mundo mais compreensivo e acolhedor, um mundo de paz e que nos traga a esperança de dias melhores.

    Invoquemos, irmãos, as tarefas divinas a serem, realmente praticadas, porque enquanto não aprendermos a conviver como irmãos, o palco terreno se nos mostrará duro, triste e sem esperança.

    Que Deus nos ajude a sermos Espíritos em propostas eternas de paz e luz, e que neste exercício constante na matéria densa não fique somente a marca do fugaz e do efêmero, pois não somos seres fugazes ou efêmeros, e sim, sutis, sensíveis e eternos.

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