• Inepac notifica banco pelo abandono de prédio tombado

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  • 20/10/2016 09:05

    O Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) notificou o Banco do Brasil por abandono a um imóvel tombado. Isso aconteceu depois que houve a queda de um reboco, na semana passada, da lateral do prédio que pertence ao banco e fica na esquina da Rua Alencar Lima com a Rua do Imperador. Na notificação, o órgão determinou ainda que seja apresentado um projeto para a recuperação da fachada do bem tombado. 

    O Inepac é vinculado a Secretaria de Estado de Cultura, que considera que o processo de degradação do prédio, que serviu como agência do Banco do Brasil, teve início após a transferência do banco para outro endereço, acelerando-se ultimamente. O Instituto informou que desde 2014 vem cobrando da empresa a solicitação da apresentação de projeto de recuperação da fachada. Porém, destacou que só no ano passado recebeu um projeto de um aparalixo (bandejas de proteção), que foi analisado, tendo sido solicitada sua adequação de forma a não causar danos ao prédio histórico. Desde então, não houve mais informações por parte do Banco do Brasil. 

    A informação do Inepac contradiz com o que foi informado pela assessoria de imprensa do Banco do Brasil na semana passada. A empresa disse que já tinha apresentado o projeto de reforma para os órgãos de preservação e que estava tomando providências quanto ao processo de contratação de fornecedor para execução do serviço. Além disso, informou que após a queda do reboco, o setor de engenharia foi acionado e solicitou autorização da prefeitura para a instalação de tapumes para isolar o prédio até o início das obras. A Defesa Civil e a Coordenadoria de Fiscalização do município foram até o local para vistoriar e também determinaram o isolamento do prédio. Até ontem nenhuma providência foi tomada pela empresa.

    Tendo em vista a situação de abandono, o Inepac considera ainda que a recuperação das fachadas já poderia ter acontecido, considerando o tempo decorrido desde os primeiros contatos realizados. O imóvel, construído em 1926, por João Glasl Veiga, está fechado desde 2012. 



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