• Inea diz que 75% das obras no túnel extravasor já foram concluídas

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  • 27/03/2020 10:09

    Com prazo para terminar em abril, as obras emergenciais no túnel extravasor do Rio Palatinato estão 75% concluídas, segundo informou em nota o Instituto Estadual do Ambiente (Inea). As intervenções começaram no início de fevereiro, um mês após um temporal provocar a abertura de  crateras na Franscisco Scali, conhecida como Rua do Túnel, no Quissamã. Os buracos deixaram duas casas em risco e o trânsito para veículos pesados está impedido na região. 

    O túnel extravasor tem três mil metros de comprimento, começando na Rua Visconde de Souza Franco e travessando três localidades: Centro, Quissamã e Itamarati. Ele foi construído para desviar as águas do Rio Palatinato, evitando o encontro com as águas do Rio Quitandinha, causadora de enchentes na região central da cidade. 

    Desde a sua construção na década de 70, o extravasor nunca passou por reformas e após o temporal deste ano, uma vistoria de técnicos do Inea constatou o comprometimento na estrutura. Além disso, o piso de concreto desapareceu com o tempo e a água que corre sobre a terra vem provocando infiltrações e erosões nas laterais do túnel.

    De acordo com o Inea, já foram executadas a estabilização nos locais onde as crateras se abriram e reforço do terreno de suporte do túnel. Ainda segundo o instituto, será feita agora a recuperação estrutural do extravasor e a próxima etapa será a recomposição da estrutura do fundo, com reparos pontuais na galeria e finalização com a pavimentação. 

    Para realizar a obra, o instituto usou placas de ferro e sacos de areia instalados nas comportas do túnel impedindo que a água do rio entrasse pelas galerias. Uma máquina fez a dragagem jogando a água que vinha da Rua da Feira para o rio que corta a Rua do Imperador. Esta semana, as placas e sacos foram retirados, e o caminhão não está mais sendo utilizado.

    Segundo o Instituto Estadual do Ambiente, o caminhão foi retirado pois não há mais necessidade da contenção nas entradas das galeria, já que o índice pluviométrico na cidade está reduzido.

     

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