• Hugo: tirar recursos da PRF é como dar “um tapa na cara da sociedade”

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  • 09/08/2017 08:50

    Em pronunciamento durante a Audiência Pública sobre o contingenciamento do orçamento da Polícia Rodoviária Federal, o deputado federal Hugo Leal (PSB/RJ) protestou contra a decisão do governo. Essa medida só interessa à criminalidade esse contingenciamento. É um tapa na cara da sociedade. A responsabilidade da segurança pública também é do Governo Federal", afirmou Hugo Leal, presidente da Frente Parlamentar em Defesa da PRF.

    O deputado lembrou que do Orçamento de R$420 milhões aprovados para 2017, foram contingenciados 43,6%. "Esse corte absurdo mostra que a segurança pública e a segurança viária não são prioridades para o governo. A PRF precisa de investimento e não de contingenciamento. Essa redução só favorece os criminosos: o tráfico, o contrabando, o roubo de cargas", criticou o parlamentar do PSB, que também coordena o Fórum Permanente de Combate e Prevenção ao Roubo de Carga do Rio, já que o estado vem enfrentando a escalada dessa modalidade criminosa. "A PRF só conseguiu desencadear agora uma ofensiva contra os roubos de carga no Rio porque obteve verba extra da Senasp. Se dependesse do seu orçamento, teria que reduzir as ações em um momento de alta da criminalidade", acrescentou Hugo Leal.

    A audiência pública, na Comissão de Viação e Transportes da Câmara, foi realizada por iniciativa da  deputada Christiane dYared (PR-PR),  após a PRF ter anunciado, no mês passado, uma série de restrições em suas atividades por causa dos cortes orçamentários. "A Polícia Rodoviária não pode sofrer contingenciamento no seu Orçamento em razão de ajuste fiscal, pois seu trabalho previne os mais diversos crimes", destacou Christiane Yared.

    Participaram do debate o diretor-geral substituto da Polícia Rodoviária Federal, Marcelo Aparecido Moreno; o coordenador-geral de Orçamento e Finanças da Subsecretaria de Planejamento e Orçamento, David de Lima Freitas; o secretário-executivo-adjunto do Ministério do Planejamento, Rodrigo Cota; e o diretor jurídico da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais, Marcelo Azevedo. Policiais rodoviários também acompanharam a audiência em que os representantes do Ministério do Planejamento anunciaram que o contingenciamento vai cair de 44% para 33% do Orçamento.



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