• Homens também sofrem com diminuição de hormônios

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  • 18/07/2019 15:12

    A tão falada crise dos 40 marca uma transição na vida de homens e mulheres. A nova idade traz com ela reflexões, mas também mudanças hormonais importantes. Entre as mulheres, a principal mudança é a menopausa, mas os homens também sofrem com a queda dos níveis de hormônios. Mudança de humor, fadiga, perda de energia, de libido e da agilidade física são alguns dos sintomas sentidos por eles na Andropausa.

    A endocrinologista, Érica Ferreira, da Clínica Maurício Baisch, explica que as transformações podem começar geralmente dos 40 aos 55 anos. “Diferente das mulheres, onde a transição para menopausa é marcada pela ausência da menstruação, os homens podem não apresentar sintomas específicos. Outro diferencial é que a “transição” hormonal dos homens pode ser bem mais gradual e se estender por décadas”, analisa.

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    No caso dos homens, ocorre diminuição da testosterona e, segundo estudos, a diminuição deste hormônio pode acarretar riscos em outros problemas de saúde, como doenças cardíacas e ossos frágeis. O declínio progressivo nos níveis de testosterona vai ocorrer praticamente em todos os homens. Segundo a endocrinologista, não há maneira de predizer quem vai ter sintomas de andropausa com intensidade suficiente para procurar ajuda médica. “Assim como não é possível dizer em que idade os sintomas vão ocorrer, cada organismo reagirá de uma forma, causando sintomas diferentes a cada indivíduo”, afirmou.

    “Como isto tudo ocorre em uma época da vida em que muitos homens começam a questionar seus valores, realizações e objetivos de vida, é difícil perceber que as mudanças são ligadas mais a problemas hormonais do que só às condições externas”, esclarece a endocrinologista, lembrando que estresse psicológico, consumo de álcool, medicação e obesidade podem contribuir para a redução de testosterona.

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    A consulta médica é importante para avaliação dos sintomas e necessidade de investigação complementar, com dosagem hormonal. A endocrinologista explica que de acordo com a dosagem no sangue é feito o diagnóstico e a indicação da reposição, que pode ser em forma de gel transdérmico ou injetável. “Existem diversas formas de tratamento com reposição de testosterona, como aplicação em forma de gel ou injeções intra musculares com intervalos variáveis ”, adiantou, explicando que com a reposição os sintomas apresentam melhora significativa.

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