• Homem que está sendo investigado por estupro de vulnerável é agredido: Inquérito ainda não foi concluído

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  • 13/12/2019 15:20

    O homem que está sendo investigado por um suposto estupro de vulnerável está sendo ameaçado e foi agredido na tarde da última quarta-feira (11). Segundo a delegada titular da 106ª Delegacia de Polícia (DP), Juliana Ziehe, os exames de corpo delito feitos na menina de 10 anos deram resultado negativo e o crime continua sendo investigado. 

    “Estão compartilhando a foto dele nas redes sociais sem que haja prova concreta. A investigação continua e o inquérito ainda não foi concluído. É importante que as pessoas tenham consciência de que compartilhar boatos é crime. É preciso aguardar a conclusão da investigação antes de apontar o culpado”, disse a delegada. 

    Leia também: Polícia investiga suposto estupro de vulnerável: caso ocorreu em Pedro do Rio

    O suposto estupro teria ocorrido no último fim de semana em Pedro do Rio. A família da menina acusa o vizinho de ter cometido o estupro.

    O homem foi ouvido na delegacia e negou o crime. Ele não ficou preso por não ter tido flagrante. A menina passou por exames e foi ouvida no Nape (Núcleo de Atendimento Psicológico Especializado). Em nota, a polícia informou que “O exame de corpo de delito da suposta vítima restou negativo para lesões corporais e negativo para conjunção carnal”.  

    Na página da delegacia nas redes sociais foi publicada uma nota oficial sobre o caso em que afirma “Qualquer conclusão antes do término do Inquérito Policial é precipitada e leviana. A Polícia Civil está se dedicando para a conclusão do inquérito, sendo o órgão responsável para apurar a autoria e materialidade de crimes, não sendo verdadeira a notícia de que a suposta vítima está internada no Hospital Alcides Carneiro com lesões graves na genitália”.

    A nota ressalta que “os autores de compartilhamento dessa notícia falsa podem responder por crime de calúnia (art. 138 do CP) e colocam em risco a vida da pessoa, sobre a qual recai o princípio da presunção de inocência”.

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