• Hingo Hammes tem nome cotado para a presidência da Câmara

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  • 10/07/2019 12:00

    O vereador Hingo Hammes (PTB) confirmou que pode disputar a presidente da Câmara Municipal, caso os vereadores a partir de agosto tomem a decisão de eleger novo presidente. Ele explicou que decidiu colocar seu nome à disposição depois de ser procurado por um grupo de vereadores, que viram nele a possibilidade de renovar a Mesa Diretora. Além disso, sua experiência em administração pode ajudar na tarefa. 

    Para o vereador, o momento atual da Câmara é de buscar sempre o diálogo e consenso para evitar mais desgastes. Segundo ele, este foi um dos argumentos que alguns vereadores usaram para convencê-lo a ser candidato. Hingo Hammes disse que uma das colocações dos seus colegas é que o Ministério Público Estadual (MPE) já se manifestou contrário sobre uma certa continuidade na presidência da Câmara e seu nome representaria uma mudança. 

    Com seis meses na Câmara Municipal, Hingo Hammes vem se destacando pela sua postura na busca do diálogo e por conseguir conversar com a base do governo e também com vereadores da oposição. Isto, segundo ele, facilita para busca de consenso, evitando o desgaste da disputa no voto, mesmo reconhecendo que toda disputa é importante. 

    “Entendemos que o momento na Câmara é delicado e por isso precisamos sempre buscar o equilíbrio e o diálogo”, afirmou o vereador. 

    Com relação à eleição para presidente, Hingo Hammes disse que ainda não está certo, pois o Regimento Interno da Câmara é muito claro e objetivo nesta questão. De acordo com o Regimento há três possibilidades para uma nova eleição para presidente: a primeira é no fim de cada período legislativo; a segunda, por renúncia do presidente; e a terceira, por cassação ou perda do mandato. No caso da Câmara, nenhuma das três questões se encaixa. 

    No entanto, uma quarta situação pode obrigar a realização de eleição para presidente: se o suplente do vereador Roni Medeiros (PTB) conseguir na justiça uma liminar determinando a sua posse. Neste caso, os vereadores são obrigados a eleger imediatamente novo presidente.

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